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Smartex.ai vai contratar entre "30 a 40 pessoas" no próximo ano

A 'startup' portuguesa Smartex.ai, que venceu o 'pitch' da Web Summit, vai contratar entre "30 a 40 pessoas" no próximo ano e não exclui a possibilidade de um dia vir a ser um unicórnio.

Smartex.ai vai contratar entre "30 a 40 pessoas" no próximo ano
Notícias ao Minuto

09:18 - 05/11/21 por Lusa

Economia Smartex.ai

Do Porto para o mundo a combater o desperdício têxtil era como se poderia resumir esta empresa, com sede nos Estados Unidos, que recorre à inteligência artificial (IA) para resolver aquele que é considerado um dos grandes problemas da indústria do setor, mas que admite aplicar, no futuro, as suas soluções a outras áreas, como o papel ou o plástico.

"Nós desenvolvemos uma solução para a indústria têxtil, que está no mercado, para reduzir o desperdício e a produção defeituosa", explicou o cofundador António Rocha, salientando que vencer o 'pitch' (breve apresentação de uma empresa com apenas três a cinco minutos de duração) permite ter mais perceção da empresa e "ajudar a pôr o produto mais cá fora, em particular em Portugal".

Acima de tudo, "criar consciência do talento que nós queremos, vamos contratar muitas pessoas para o ano", salientou o CTO (administrador com o pelouro financeiro) da tecnológica, adiantando: "Vamos dobrar a equipa, ou seja, 30 a 40 pessoas mais".

Estes postos de trabalho não são todos na área da engenharia, incluem também a área financeira ou de gestão.

"A primeira coisa que me vem à cabeça é reconhecimento para equipa da Smartex, que é incansável, espetacular, e tem feito trabalho excelente para chegar onde chegamos", afirmou António Rocha, a propósito da 'startup' ter vencido o 'pitch' na Web Summit, em Lisboa.

"Depois, obviamente, ficámos muito contentes, acho que é importante nós afirmarmos que temos um ecossistema possível de desenvolver 'startups' em Portugal, com algum valor, que ainda estamos longe de um patamar mais significativo", referiu.

A Smartex.ai tem operações no Porto, onde está toda a sua equipa de engenharia, de vendas e de desenvolvimento.

Depois tem dois escritórios, um em São Francisco e outro em Shenzhen, China.

"Mas temos também pessoas na Índia", acrescentou.

A história da criação desta 'startup' é simples: "A ideia veio do meu colega Gilberto [Loureiro], que trabalhou na indústria têxtil ainda antes de sequer de ir para a faculdade", relata António Rocha.

"No norte há muita indústria têxtil e como ele trabalhou nesse setor e fez um trabalho de controlo de qualidade, mais tarde, na faculdade, teve a ideia de fazer algo melhor e mais eficaz e automatizar o processo", continuou o cofundador.

Começaram a trabalhar na ideia desde a faculdade, depois cada um foi à sua vida e aos seus trabalhos até terem a "segurança para largar os empregos" e começar o projeto a sério.

A tempo inteiro neste projeto estão os três fundadores -- António Rocha, Gilberto Loureiro e Paulo Ribeiro -- há cerca de dois anos e meio.

O negócio está "a correr bem", no início da pandemia, quando estavam todos em casa, estavam "no desenvolvimento do produto", por isso não foram muito afetados porque ainda não tinham vendas, referiu o CTO e cofundador.

"Só começámos a vender no início deste ano" e isso não teve impacto negativo "porque a indústria têxtil, apesar de ter sofrido, foi muito polivalente a navegar nesta pandemia", apontou.

Questionado sobre se a Smartex.ai poderá ser o próximo unicórnio português, António Rocha admitiu essa possibilidade.

"Sim, ou seja, o que nós queremos é acima de tudo proporcionar uma experiência produtiva para os nossos clientes, muito melhor do que eles têm neste momento, achamos que é possível melhorar imenso, tudo o que vier daí é uma consequência", prosseguiu.

"Agora, o que percebemos ao ver exemplos" como Feedzai Farfetch, entre outros, é que "é possível criar empresas de valor significativo a partir de Portugal", sublinhou.

Mas a Smartex não se fica pelo têxtil e já está a pensar na próxima indústria.

"Depois do têxtil para outras indústrias, sabemos que há processos em outras indústrias semelhantes à nossa como a do papel ou do plástico, nos metais também, é um mercado que achamos que podemos aportar também muito valor", concluiu.

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