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Lucros da EDP caíram 2% até setembro para 510 milhões de euros

Os resultados líquidos recorrentes da EDP desceram, nos primeiros nove meses do ano, 2%, para 510 milhões de euros, face ao período homólogo, de acordo com um comunicado hoje publicado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Lucros da EDP caíram 2% até setembro para 510 milhões de euros
Notícias ao Minuto

17:54 - 04/11/21 por Lusa

Economia EDP

"Os resultados dos primeiros nove meses de 2021 foram marcados pela positiva pela integração da Viesgo em Espanha e pelo bom desempenho das redes no Brasil, tendo sido penalizados pela subida dos custos com compra de energia no mercado ibérico e por recursos eólicos abaixo da média", explicou o grupo, na mesma nota.

O EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) recorrente caiu 1% para 2.511 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, sendo que, excluindo impacto das variações cambiais (-4% face ao período homólogo), este indicador "teve um aumento de 3%".

A EDP indicou ainda que "o investimento bruto aumentou 15% para 2,7 mil milhões de euros nos primeiros noves meses do ano, dos quais 95% em energias renováveis e redes de eletricidade, num forte alinhamento com a transição energética".

No comunicado, a EDP deu conta do impacto da subida dos custos de energia.

"O segmento de serviços a clientes e gestão de energia foi penalizado pelo contexto atual de preços de energia e gás no mercado ibérico. O EBITDA recorrente deste segmento apresentou uma variação negativa de -66% face ao ano anterior", lê-se na nota.

A empresa indicou que, "após um desempenho muito positivo da atividade de Gestão de Energia" no período homólogo, "os resultados desta área nos primeiros nove meses deste ano foram penalizados pelo forte aumento dos preços da energia nos mercados grossistas, particularmente no segundo trimestre e no terceiro trimestre, que implicou um aumento dos custos de produção e 'sourcing', bem como um impacto 'mark-to-market' negativo nos contratos de 'hedging' de energia".

De acordo com o grupo, na área das energias renováveis, a "EDP instalou mais 2,5 GW [gigawatts] de capacidade", sendo que "76% da produção de eletricidade teve origem em energias renováveis" com a capacidade instalada de carvão a diminuir 37% em termos homólogos, como parte da "estratégia de descarbonização até 2025" da EDP.

A empresa indicou ainda que, em setembro de 2021, a sua dívida líquida "totalizava 12,1 mil milhões de euros, em linha com dezembro 2020, impactada sobretudo pela aceleração do investimento, sobretudo em renováveis e redes no seguimento do plano estratégico, e pelo aumento do fundo de maneio, que foram mitigados pelo aumento de capital de 1,5 mil milhões de euros da EDPR [EDP Renováveis] e pela emissão de 2 mil milhões de euros de híbridos verdes".

O grupo sublinhou que, "após o anúncio das transações nos EUA e na Europa, a EDP já assegurou 2,3 mil milhões de euros de rendimentos com rotação de ativos renováveis para 2021-2022".

A EDP recordou que, no Brasil, em outubro, anunciou "a aquisição da empresa de transmissão CELG-T e o primeiro acordo de rotação de ativos de transmissão", tendo esta semana comunicado "a aquisição da Sunseap, 'player' mais relevante no mercado de solar distribuído e o quarto maior de solar na região do Sudeste Asiático".

Nos primeiros nove meses do ano, as receitas da EDP aumentaram 10%, em relação ao período homólogo, para mais de 10 mil milhões de euros.

O número de colaboradores do grupo, no mesmo período aumentou em 5%, para 12.232, de acordo com a elétrica.

Leia Também: EDP prevê investir 1.500 milhões no grupo Sunseap até 2025

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