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Dividendos? BdP 'deixa cair' recomendação para que bancos não os paguem

Contudo, a instituição liderada por Mário Centeno avisa que cada instituição deve ser "prudente" nesses pagamentos.

Dividendos? BdP 'deixa cair' recomendação para que bancos não os paguem
Notícias ao Minuto

08:42 - 30/09/21 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia Dividendos

O Banco de Portugal (BdP) deixa de recomendar a não distribuição de dividendos pelos bancos a partir desta quinta-feira, dia 30 de setembro, mas avisa que cada instituição deve ser "prudente" nesses pagamentos.

Desde 2020 que o Banco de Portugal tem recomendado que os bancos que supervisiona não façam ou limitem pagamento de dividendos aos acionistas, assim como apliquem medidas mais restritas no pagamento das remunerações variáveis, medida que vigora até esta quinta-feira.

No final da semana passada, em comunicado, o supervisor e regulador bancário disse que essas "recomendações não serão estendidas para além do seu término da vigência" (ou seja, 30 de setembro), seguindo as decisões já adotadas pelo Banco Central Europeu (BCE) para os maiores bancos europeus (que incluem BPI, BCP, Caixa Geral de Depósitos e Novo Banco).

Contudo, avisa o Banco de Portugal, "é fulcral que as instituições mantenham uma abordagem prudente nas distribuições de dividendos e na atribuição e pagamento de remunerações variáveis", até pelos impactos da crise pandémica que ainda se possam sentir sobre os bancos, "nomeadamente os relativos aos riscos de crédito".

Hoje também acabam as moratórias

A maioria das moratórias de crédito termina hoje, tendo os clientes de retomar o pagamento das prestações dos empréstimos a partir de outubro, designadamente créditos à habitação, podendo muitos não ter capacidade para o fazer.

Aliás, foi publicada legislação para que os bancos facilitem soluções de reestruturação de dívida para esses clientes.

Ainda no mesmo comunicado da semana passada, o BdP diz que cada banco deve avaliar os impactos desses pagamentos "nas projeções de fundos próprios", assegurando que fica com "capitais próprios suficientes para fazer face a uma possível deterioração da qualidade dos ativos e preservar o financiamento à economia".

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