A Dielmar, que empregava atualmente mais de 300 trabalhadores, pediu a insolvência no início do mês, ao fim de 56 anos de atividade, uma decisão que a administração atribuiu aos efeitos da pandemia de covid-19.
Na quarta-feira, no final de uma reunião com o ministro Pedro Siza Vieira, a presidente do sindicato, Maria Tavares, adiantou que a intenção passa por "acelerar o processo de venda da empresa, através do administrador da insolvência e com o apoio do Ministério da Economia".
Segundo a sindicalista, "com isto, há a intenção de garantir uma solução para que os trabalhadores mantenham o vínculo laboral com a empresa", um dos principais pontos defendidos pelos trabalhadores e pelo sindicato.
Os trabalhadores da empresa de confeções manifestaram na segunda-feira a intenção de continuar a trabalhar a partir do dia 18, mas deixaram claro que precisam de condições, nomeadamente matéria-prima para as encomendas que ficaram na linha.
No mesmo dia, o presidente da Câmara de Castelo Branco afirmou que existiam três contactos portugueses que manifestaram o seu interesse na empresa de confeções Dielmar, afirmando que já tinha partilhado essa informação com o Governo e o administrador da insolvência.
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