Crise dos semicondutores agrava-se com tempo de entregas a aumentar

A crise dos semicondutores está a acentuar-se, com o tempo médio de entrega a aumentar para mais de 20 semanas, o que agrava as perspetivas de fabricantes de automóveis e computadores.

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© iStock

Lusa
10/08/2021 23:34 ‧ 10/08/2021 por Lusa

Economia

semicondutores

 

Uma investigação do Susquehanna Financial Group, relatada pela agência Bloomberg, em artigo de Ian King, apurou que o período de tempo entre a ordem de encomenda e a entrega do material aumentou mais de oito dias, para 20,2 semanas em julho, em relação ao mês anterior.

Esta demora é a maior desde que o Susquehanna começou a compilar esta informação em 2017.

O tempo de espera de microcontroladores - semicondutores que controlam funções em automóveis, equipamentos industriais e equipamentos eletrónicos - disparou em julho e está agora em 26,5 semanas, o que compara com uma espera típica de seis a nove semanas.

A escassez de semicondutores tem tido um impacto forte na indústria automóvel, a qual, ainda segundo o texto da Bloomberg, deve contar mais de 100 mil milhões de dólares em vendas não feitas.

Leia Também: Exportações de componentes automóveis caem 1,4% face a junho de 2019

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