Pires de Lima ainda espera discutir infraestruturas com PS

O ministro da Economia, António Pires de Lima, disse hoje em Sintra que ainda espera reunir-se com o PS para discutir os investimentos prioritários em infraestruturas a financiar através de fundos comunitários.

Pires de Lima encontra-se com ministro francês para captar investimento

© Reuters

Lusa
26/02/2014 20:29 ‧ 26/02/2014 por Lusa

Economia

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Pires de Lima manifestou a sua "satisfação" por a maioria dos partidos já terem marcado reuniões com o Ministério da Economia para debater os investimentos em infraestruturas.

"Não é verdade que o Partido Socialista tenha dito que não ao Governo, apenas levantou uma serie de questões a que nós estamos a procurar responder e tenho a expectativa de me poder reunir com todos os partidos", afirmou o ministro.

"É uma matéria de interesse nacional que deve merecer a audição de todas as CCDR [Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional], como se está a fazer neste momento, e de todos os partidos que têm assento parlamentar, para além dos parceiros sociais", reforçou Pires de Lima.

O ministro assumiu não querer "hiperbolizar as diferenças naturais que existem" sobre a questão e reiterou a vontade em reunir-se com todos os partidos para discutir as prioridades de investimento em infraestruturas para o período entre 2014 e 2022. Nesse sentido, garantiu que solicitou ao grupo de trabalho para fornecer os estudos ao PS.

Os socialistas consideraram que as denominadas infraestruturas de elevado valor acrescentado e as sugestões do grupo de trabalho, apresentadas no final de janeiro, para 30 projetos de obras públicas com investimento de fundos comunitários na ordem dos 5.103.8 milhões de euros, em infraestruturas rodoviárias, marítimas e na ferrovia revelam "falta de visão estratégica".

O ministro da Economia participou na segunda reunião do Conselho Estratégico Empresarial de Sintra (CEES), estrutura consultiva criada pela autarquia para promover o investimento no município.

António Pires de Lima apontou a iniciativa como um exemplo a seguir no quadro da partilha de informação entre entidades públicas e empresários, prometendo caminhar no sentido da simplificação de processos e "do licenciamento tendencialmente zero" ser sentido por agentes económicos e pelos empresários.

O presidente da autarquia, Basílio Horta, salientou que Sintra representa "quatro por cento do PIB", o que demonstra a importância do tecido empresarial do concelho. "As empresas de Sintra estão empenhadas em participar na primeira linha da recuperação económica do país", garantiu.

O autarca apontou, entre as medidas para fomentar o investimento, a necessidade de agilizar os processos de licenciamento para as empresas e de, pelo menos para uma parte do concelho, o acesso a apoios do próximo Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).

A reabilitação urbana, a construção de novas unidades hoteleiras e a criação de uma incubadora de empresas no município estão entre alguns do projetos apontados por Basílio Horta para dinamizar a economia local.

O CEES junta 25 empresários e dirigentes de empresas sediadas ou com atividade no município, como a Mercedes Portugal, a Salvador Caetano, a Tabaqueira, a Resiquímica, a Mota-Engil, a Lidl e os grupos hoteleiros Vila Galé e Tivoli. A CGTP e a UGT também estão representadas, assim como a Associação Comercial e Industrial de Sintra e a Cooperativa Agrícola de Sintra.

Numa próxima reunião do CEES deverá participar Miguel Poiares Maduro, ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, responsável governamental pelas "verbas comunitárias".

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