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Número de empregados em Espanha sobe para 19.671.700 no 2.º trimestre

O número de pessoas empregadas em Espanha aumentou para 19.671.700 trabalhadores no segundo trimestre, mais 464.900, graças à flexibilização das medidas de contenção da pandemia e ao progresso na vacinação, foi hoje anunciado.

Número de empregados em Espanha sobe para 19.671.700 no 2.º trimestre
Notícias ao Minuto

09:24 - 29/07/21 por Lusa

Economia Emprego

De acordo com o inquérito da população ativa, publicado hoje pelo Instituto Nacional de Estatística espanhol (INE), o número de desempregados diminuiu para 3.543.800, menos 110.100 pessoas, tendo reduzido a taxa de desemprego para 15,26%.

O emprego cresceu mais do que o desemprego diminuiu, uma situação que se explica pelo aumento para 23.215.500 pessoas em idade ativa da população ativa que têm um emprego ou estão à procura de um, mais 354.800 pessoas.

O Ministério da Economia salientou que este é o segundo maior aumento da série histórica num segundo trimestre e que, com este aumento, o mercado de trabalho atinge um nível de emprego semelhante ao registado no primeiro trimestre de 2020.

Em termos homólogos, o emprego cresceu mais de um milhão de pessoas (1.064.400) face ao segundo trimestre de 2020, quando o confinamento devido à pandemia teve um impacto total no mercado de trabalho, enquanto o desemprego aumentou em 175.900 pessoas, o que deixa a população ativa com mais 1,24 milhões de pessoas.

Entre os quase 19,7 milhões empregados no mercado de trabalho, mais de 1,5 milhões estiveram ausentes do trabalho no segundo trimestre do ano, menos 470.000 do que no primeiro trimestre.

Esta diminuição deveu-se a menos férias no segundo trimestre e ao facto de os trabalhadores estarem menos ausentes devido a doença ou despedimentos temporários.

Desta forma, explica o INE, o número de horas trabalhadas aumentou 7,73% em relação ao trimestre anterior, enquanto o número de pessoas em teletrabalho mais de metade dos dias diminuiu, de 11,2% para 9,4%.

O emprego aumentou durante o segundo trimestre tanto entre homens (mais 223.500) como entre mulheres (mais 241.400), bem como entre nacionais (mais 331.200) e estrangeiros (mais 133.700) e, por idade, em todos os grupos etários, mas mais fortemente entre as pessoas de 20 a 24 anos (mais 79.600).

Por setor, o aumento do emprego foi sustentado pelos serviços (mais 365.700 empregados), seguido pela construção (mais 63.100), indústria (mais 23.000) e agricultura (mais 13.100).

O emprego aumentou em 42.100 pessoas no setor público, atingindo um pico de 3,4 milhões de funcionários públicos, e em 422.700 no setor privado, tanto entre os trabalhadores independentes (mais 71.800 pessoas) como entre os trabalhadores por conta de outrem (mais 403.200).

Entre estes últimos, o aumento do emprego foi concentrado entre os trabalhadores temporários (mais 305.000), mais fortemente do que entre os trabalhadores permanentes (mais 98.100), o que aumentou a taxa de emprego temporário em 1,27 pontos para 25,06%.

O emprego a tempo inteiro aumentou em 325.600 pessoas e o emprego a tempo parcial em 139.300, tendo a taxa de emprego a tempo parcial subido para 14,41%.

No que diz respeito ao desemprego, este caiu mais entre os homens (menos 60.700) do que entre as mulheres (menos 49.400), enquanto por idade aumentou entre os menores de 25 e os maiores de 55 anos.

Por setor, a redução do desemprego foi sustentada em todos os setores, mais fortemente nos serviços (menos 306.200 desempregados), seguidos pela indústria (menos 43.300), construção (menos 35.500) e agricultura (menos 21.900), tendo crescido contudo entre os desempregados de longa duração (mais 240.000) e os que procuram o seu primeiro emprego (mais 56.900).

Por região, todas as regiões aumentaram os seus níveis de emprego, em maior medida na Andaluzia (mais 102.400), nas Ilhas Baleares (mais 60.300) e na Comunidade Valenciana (mais 55.100).

As maiores quedas no desemprego foram em Múrcia (menos 22.200), Catalunha (menos 21.200) e Andaluzia (menos 19.800), enquanto a Comunidade Valenciana foi a região onde o desemprego aumentou mais, em 15.600 pessoas.

Leia Também: Número de horas trabalhadas cai na UE e Portugal tem 3.ª maior queda

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