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Lucros da Greenvolt caíram 82,3% para 1 milhão no primeiro semestre

Os lucros da Greenvolt caíram, no primeiro semestre deste ano, 82,3% em termos homólogos, para 1,032 milhões de euros, com o impacto das paragens para manutenção nas centrais de biomassa em Portugal e da aquisição da britânica Tilbury.

Lucros da Greenvolt caíram 82,3% para 1 milhão no primeiro semestre
Notícias ao Minuto

19:23 - 28/07/21 por Lusa

Economia Greenvolt

Em comunicado, a empresa, do grupo Altri, adiantou que "na operação doméstica, o primeiro semestre ficou caracterizado pelas paragens de manutenção programadas das centrais de Constância, da Figueira da Foz e da Vila Velha de Ródão".

"Quanto a esta última central, cujo período de paragem das operações será superior a três meses, está em curso a grande reparação da turbina (após 100.000 horas de operação), o que levará a um reforço da disponibilidade e a um aumento da capacidade de injeção em cerca de 1,5 MWh [megawatts/hora] adicionais", sendo que "o regresso pleno às operações efetivar-se-á a partir de setembro de 2021", indicou.

Assim, "os resultados do primeiro semestre de 2021 foram impactados por vários efeitos não recorrentes, não sendo por isso diretamente comparáveis, como os custos de transação referentes, essencialmente, aos custos com a aquisição da central de Tilbury e às paragens de manutenção", salientou a empresa.

Assim, "as receitas totais ascenderam a 42 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 9,8%", tendo o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização), "excluindo os custos de transação referentes, essencialmente, a custos com a aquisição de Tilbury", atingido "os 13,9 milhões de euros (-11%), enquanto o EBITDA incluindo estes custos não recorrentes foi de 10,6 milhões de euros (-33%)", indicou a empresa.

A empresa liderada por João Manso Neto disse ainda que a sua dívida líquida financeira "no final do primeiro semestre de 2021 ascende a 266,4 milhões de euros", um valor que ainda não leva em conta o aumento de capital.

O grupo salientou, assim, que após a concretização do seu IPO (Oferta Pública Inicial), em 14 de julho, "e de os bancos coordenadores globais terem exercido a 'greenshoe option', a Greenvolt aumentou o seu capital em cerca de 150 milhões de euros, reduzindo a sua dívida financeira líquida".

A 'greenshoe option' estava prevista na oferta particular de ações representativas do capital social da Greenvolt, dando aos investidores a possibilidade de compra de mais 15% das ações do que o previsto (cerca de 4.588.235 ações).

Além da compra da britânica Tilbury e da sua entrada em bolsa, no dia 15 de julho, o grupo salientou que no segmento de energia renovável solar fotovoltaica e eólica a Greenvolt está presente "através da aquisição da V-Ridium, sociedade sediada na Polónia, mas com abrangência pan-Europeia".

A V-Ridium tem um "portfólio de projetos cujo 'pipeline' em fase avançada total ascende atualmente a 1,5 GW [gigawatts]".

De acordo com o comunicado, em termos de projetos em fase avançada, em 2021 a Greenvolt terá numa fase de pré-construção "cerca de 300 MW [megawatts], dos quais, 62 MW em Portugal".

No próximo ano, estes projetos "atingirão cerca de 630 MW, destacando-se 250 MW na Grécia e 230 MW na Polónia", disse o grupo, destacando que "foram obtidos para 2022 cerca de 350 MW adicionais de projetos" face "aos dados previamente anunciados ao mercado.

Por outro lado, recordou o grupo, a Greenvolt "celebrou um acordo para adquirir 70% do capital social da Profit Energy", uma "empresa de engenharia especializada no desenvolvimento e conceção de projetos de produção de energia através de fontes renováveis e eficiência energética, com particular foco nos sistemas solares fotovoltaicos e na iluminação LED, incluindo a prestação de serviços de desenvolvimento de projetos e engenharia, aprovisionamento e construção e prestação de serviços de operação e manutenção".

A conclusão desta transação "encontra-se sujeita à verificação de um conjunto de condições, nomeadamente a decisão de não oposição por parte da Autoridade da Concorrência", prevendo-se a empresa que "a operação se encontre concluída até ao final de Agosto de 2021".

Leia Também: Greenvolt aumentou capital social para 267 milhões

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