A chegada de um medicamento genérico ao mercado representa, na maioria dos casos, em perdas para as marcas dos medicamentos originais. É o que indica um estudo de um investigador do Porto, a que o Público teve acesso.
Uma análise à evolução do volume de vendas entre 2003 e 2012 permitiu constatar que, em média, a queda no volume de vendas chega aos 65% só no primeiro ano. O exemplo mais flagrante é o dos remédios para o aparelho cardiovascular, que chegam a vender menos 86%.
A tendência acentuou-se a partir de 2007, data em que foram vendidos 50 milhões de medicamentos genéricos, o valor mais alto alcançado até então, e 200 milhões de medicamentos de marca.
Segundo o Infarmed, a quota de medicamentos genéricos nas farmácias atingiu os 27,9%, em termos de volume, e os preços caíram de 20 para sete euros.