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Wall Street acaba em alta com recordes do S&P500 e Nasdaq

A bolsa nova-iorquina fechou hoje em alta, com recordes do Nasdaq e S&P500, graças à animação dos investidores com o acordo entre senadores democratas e republicanos sobre o massivo plano de investimentos em infraestruturas pretendido pelo presidente Joe Biden.

Wall Street acaba em alta com recordes do S&P500 e Nasdaq
Notícias ao Minuto

22:58 - 24/06/21 por Lusa

Economia Wall Street

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice tecnológico Nasdaq progrediu 0,69%, para 14.369,71 pontos, e o alargado S&P500 ganhou 0,58%, para 4.266,49 unidades, ambos níveis inéditos, enquanto o seletivo Dow Jones valorizou 0,95%, para 34.196,82.

O desenvolvimento no dossier das infraestruturas "fez subir o conjunto do mercado", salientou Art Hogan, da National Holdings, mas aproveitou em particular ao setor das matérias-primas e industrial.

"É a primeira boa notícia sobre as infraestruturas" desde que as negociações começaram, acrescentou.

Na Casa Branca, Biden garantiu que congressistas dos dois partidos tinham chegado a um acordo sobre um plano superior a 1,2 biliões (milhão de milhões) de dólares (um bilião de euros), para financiar os trabalhos de financiamento de renovação de pontes, estradas e aeroportos, e melhorar o transporte das águas ou a internet de alta velocidade.

As negociações estão, contudo, longe de estarem concluídas e o futuro do texto está ligado a outro plano sobre as infraestruturas 'familiares', que os democratas querem fazer aprovar.

No início da sessão, Wall Street tomou conhecimento de vários indicadores, como as encomendas de bens duradouros, que subiram 2,3% em maio, depois de terem descido em abril, segundo os dados do Departamento do Comércio. A evolução ficou abaixo das expectativas dos analistas, que era de 2,7%, mas tranquiliza sobre a robustez da procura nos EUA.

O crescimento do produto interno bruto nos EUA no primeiro trimestre foi confirmado em 6,4%, segundo a última estimativa do Departamento do Comércio.

As inscrições semanais no desemprego desceram menos do que previsto (sete mil) e continuaram acima dos 400 mil, segundo o Departamento do Trabalho.

Entre os valores do dia, Eli Lilly subiu 7,31%, depois de a autoridade de medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em Inglês) ter dado ao tratamento contra a doença de Alzheimer que está a desenvolver o estatuto prioritário de "terapia revolucionária", uma etapa importante antes de uma eventual autorização de venda no mercado.

Os bancos J.P. Morgan Chase (+0,92%), Morgan Stanley (+1,41%), Goldman Sachs (+2,13%) e Bank of America (+1,57%) fecharam com ganhos, depois de terem passado bem os testes de resistência organizados pela Reserva Federal.

Já os títulos das tecnológicas pouco mexeram, visivelmente pouco perturbados pela aprovação por uma comissão parlamentar, na noite de quarta para quinta-feira, de vários projetos de lei que visam quebrar o seu monopólio de mercado. Assim, a Alphabet ganhou 0,31% e a Facebook 0,76%, enquanto a Apple recuou 0,22%. Já a Amazon perdeu 1,56%.

A Microsoft, cuja capitalização bolsista superou pela primeira vez os dois biliões de dólares, no fecho da sessão progredia 0,53%, depois de ter apresentado a sua versão mais recente do Windows.

Leia Também: Wall Street negoceia em alta após dados positivos sobre desemprego

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