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Economia portuguesa cresce a um ritmo "manifestamente insuficiente"

O presidente do Conselho Económico e Social (CES), Francisco Assis, considerou hoje que a economia portuguesa tem vindo a crescer a um ritmo "manifestamente insuficiente" e disse estar convicto de que os fundos comunitários vão contribuir para "melhorar as respostas".

Economia portuguesa cresce a um ritmo "manifestamente insuficiente"
Notícias ao Minuto

15:55 - 24/06/21 por Lusa

Economia Francisco Assis

Francisco Assis, que reuniu em Ponta Delgada com o presidente do Conselho Económico e Social dos Açores (CESA), Gualter Furtado, observou que a economia portuguesa "tem tido um crescimento relativamente pequeno", tendo-se assistido a uma "fase de estagnação, depois de uma fase de crescimento".

"E está-se a viver uma fase extraordinária, que é a da pandemia, que vem interromper um processo de algum crescimento. Mas mesmo assim a um ritmo que é manifestamente insuficiente", frisou o líder do CES.

Francisco Assis explicou estar "convencido de que, com os fundos comunitários que vão ser colocados à disposição do país, num montante muito elevado nos próximos anos, que em grande parte se destinam a uma modernização de todo o tecido produtivo, da componente económica e à modernização da administração pública, haverá condições para melhorar as respostas neste domínio".

O presidente do CES, que foi recebido também pelo presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, declarou à saída do encontro que se está a viver com a vacinação uma "fase diferente" que se deverá estender até final do ano.

Francisco Assis considerou que os Açores, como parte do contexto nacional, necessitam de uma "atenção particular" dos governos nacionais devido às dificuldades impostas pela insularidade.

Gualter Furtado, líder do CESA, que destacou a cooperação com o CES, considerou que nos Açores existem dossiês de "fundamental importância", como a Universidade dos Açores, que exerce a sua atividade na região mas é tutelada pelo Governo nacional, o que "gera tensões e conflitos" que os parceiros sociais poderão ajudar a solucionar.

O dirigente apontou ainda como desafios a execução dos fundos comunitários, a revisão da Lei de Finanças das Regiões Autónomas, a par das acessibilidades e dispersão das infraestruturas, entre outros temas.

Leia Também: Assis defende discussão sobre "a composição da Concertação Social"

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