Com esta iniciativa conjunta, as fundações pretendem reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 1.000 milhões de toneladas e fornecer eletricidade proveniente de fontes renováveis a 1.000 milhões de pessoas.
O anúncio foi feito no âmbito de uma reunião promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), na qual governos e empresas devem apresentar compromissos de resposta à emergência climática.
"A nossa ambição coletiva é criar uma plataforma que apoie programas de energias renováveis que possam oferecer reduções de gases com efeito de estufa de forma rápida e eficiente e acelerar a transição energética", assinalou, em comunicado, o administrador-delegado da Fundação IKEA, Per Heggenes.
O objetivo do projeto é substituir fontes de energia poluentes por outras renováveis e, ao mesmo tempo, levar energia a comunidades que não a têm ou são fornecidas de forma inadequada.
"Milhões de vidas e milhares de milhões de dólares perderam-se por causa do novo coronavirus, forçando pessoas a regressarem à pobreza, ao fim de décadas de progresso. Os efeitos da crise climática tornarão isto ainda pior, pelo que temos de investir agora para inverter esta espiral", acrescentou o presidente da Fundação Rockfeller, Rajiv J. Shah.
Este encontro, que se realiza de forma virtual, decorre até dia 25, com representantes de países, instituições internacionais e empresas de todo o mundo.
Hoje, na abertura, o secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou à aceleração das medidas que permitam um acesso universal à energia em 2030 e, ao mesmo tempo, cumprir as metas de luta contra as alterações climáticas.
Esta reunião serve de preparação para um encontro de alto nível sobre energia que a ONU vai acolher em setembro, no qual se espera que países, cidades e empresas apresentem compromissos voluntários para atingir aqueles objetivos.
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