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Negociações para resolver problemas na Irlanda do Norte sem progressos

As negociações entre o Reino Unido e a União Europeia (UE) para superar problemas encontrados na Irlanda do Norte depois do Brexit "não fizeram qualquer progresso", admitiu hoje o negociador britânico David Frost.

Negociações para resolver problemas na Irlanda do Norte sem progressos
Notícias ao Minuto

14:54 - 09/06/21 por Lusa

Economia Brexit

No final de uma reunião de mais de três horas em Londres com o Comissário Europeu para as Relações Interinstitucionais, Maros Sefcovic, Frost disse que o tom das negociações foi "aberto e honesto", mas sem resultados. 

"Não houve progresso, também não houve colapso, e vamos continuar a falar. O que realmente precisamos fazer agora é encontrar algumas soluções com muita urgência", afirmou, em declarações transmitidas na estação Sky News.

Ao abrigo do acordo para a saída do Reino Unido da UE de 2020, a Irlanda do Norte manteve-se no mercado único, pelo que os controlos alfandegários das mercadorias da Grã-Bretanha (Inglaterra, País de Gales e Escócia) são efetuados nos portos da Irlanda do Norte, embora tenha sido acordado que estes seriam introduzidos gradualmente.

Porém, as novas medidas estão a causar problemas na circulação de algumas mercadorias, nomeadamente produtos alimentares de origem animal. 

O Reino Unido quer um sistema que reconheça as normas sanitárias e fitossanitárias britânicas como estando ao mesmo nível da UE, mas sem necessitar um alinhamento obrigatório às regras europeias. 

Londres também não concorda com as quotas tarifárias para mercadorias que entram na província, como o aço, nem as restrições sobre encomendas postais.

O prolongamento unilateral do período de carência de certos controlos alfandegários nos portos da Irlanda do Norte por seis meses, até 01 de outubro, levou a Comissão Europeia a levantar um processo de infração contra o Reino Unido em março.

Agora, o Governo britânico estará a considerar uma extensão do período de adaptação para carne refrigerada, que deveria terminar em 30 de junho, noticiou o Daily Telegraph. 

Perante esta possibilidade, a União Europeia ameaçou com uma reação "rápida" e "firme".

"Se o Reino Unido tomar mais medidas unilaterais nas próximas semanas, não hesitaremos em reagir com rapidez, firmeza e decisão", prometeu Sefcovic a jornalistas após a reunião em Londres.

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