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DBRS: Melhoria de capital do Novo Banco não elimina incerteza

A DBRS classifica atualmente o Novo Banco no rating de Emissor de Longo Prazo em B (elevado), com uma tendência negativa, defendendo que a melhoria da posição de capital não elimina a incerteza sobre a posição de capital do banco.

DBRS: Melhoria de capital do Novo Banco não elimina incerteza
Notícias ao Minuto

12:32 - 09/06/21 por Lusa

Economia DBRS

Num comentário sobre o Novo Banco, Nicola De Caro, vice-presidente Sénior da equipa de Instituições Financeiras Globais da DBRS Morningstar refere que a empresa continuará a acompanhar os desenvolvimentos em torno do Mecanismo de Capitalização Contingente (CCA) e do apoio de capital, bem como quaisquer outras implicações para a estratégia e balanço do banco.

A DBRS precisa que devido ao pagamento do CCA recebido pelo Novo Banco inferior ao esperado, os rácios de CET1 e do capital total diminuíram para 10,9% e 12,8% no final do primeiro trimestre deste ano, menos cerca de 40 e 50 pontos base em termos homólogos, respetivamente.

Na opinião do DBRS Morningstar, é necessário um maior apoio de capital para o Novo Banco, que está atualmente a beneficiar das medidas temporárias de apoio de capital adotadas pelo Banco Central Europeu (BCE) no âmbito da pandemia.

No primeiro trimestre de 2021, o Novo Banco obteve um lucro líquido de 71 milhões de euros, sustentado por menores imparidades e maiores resultados dos mercados de capitais, refere a DBRS, considerando, no entanto, que este nível de rentabilidade pode ser difícil de manter no ambiente atual.

A DBRS defende que a qualidade dos ativos do Novo Banco continua fraca com um rácio NPL bruto de 8% no final do primeiro trimestre de 2021.

O pagamento da CCA recebido pelo Novo Banco foi inferior ao montante esperado de 429 milhões de euros, bem como abaixo do pedido original ao CCA de 598,3 milhões de euros, sublinha a DBRS, precisando que o Fundo de Resolução reteve um montante de 112 milhões de euros que poderia ser pago ao Novo Banco numa data posterior, dependendo dos resultados de uma análise suplementar sobre o Banco.

O Novo Banco anunciou em 8 de junho que irá tomar medidas legais para restabelecer o pagamento de 112 milhões de euros e que considera que esta dedução constitui uma violação das obrigações legais ao abrigo do CCA.

Leia Também: GNR vai gastar 7,7 milhões com sistema de vigilância e controlo da costa

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