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Metro investe mais de 2,5 milhões para acessos plenos em duas estações

O Metropolitano de Lisboa vai investir 2.557.629,48 euros para garantir a acessibilidade plena a pessoas com mobilidade reduzida nas estações de Entrecampos e Cidade Universitária, com a instalação de seis elevadores, foi hoje anunciado.

Metro investe mais de 2,5 milhões para acessos plenos em duas estações
Notícias ao Minuto

14:27 - 08/06/21 por Lusa

Economia Lisboa

O anúncio do investimento foi feito hoje na Estação do Rato (Linha Amarela), na sequência da assinatura para a empreitada de "Execução de Intervenções para a Garantia de Acessibilidades a Pessoas de Mobilidade Reduzida das Estações Entrecampos e Cidade Universitária, da linha Amarela do Metropolitano de Lisboa".

"Hoje, com a assinatura deste contrato, iniciamos a segunda fase do projeto de acessibilidades plenas nas 14 estações do Metropolitano ainda em falta para o efetivo cumprimento do plano nacional para atribuição de acessibilidades", adiantou o presidente do conselho de administração do Metro de Lisboa, Vítor Domingues dos Santos.

Além do investimento de mais de dois milhões de euros, as empreitadas nas duas estações do Metro têm um prazo de execução de 180 dias contados a partir da consignação.

O contrato assinado tem como principais trabalhos a instalação de um sistema de novos equipamentos mecânicos constituído por três elevadores por estação que servirão todas as áreas públicas das mesmas, desde os cais, aos átrios das bilheteiras e à superfície.

Também está prevista a eliminação de barreiras arquitetónicas, pela adaptação de zonas de escadas pedonais a rampas acessíveis a cadeira de rodas, e a adaptação de instalações sanitárias a pessoas com mobilidade reduzida.

"Das 56 estações do Metropolitano de Lisboa, 40 já são estações que têm acessos plenos a pessoas com mobilidade reduzida. Em 2020, com a conclusão das obras -- há muito suspensas --, conseguimos dotar de acessibilidade plena duas estações: Colégio Militar [Linha Azul] e Areeiro [Linha Verde]. Este ano iremos concluir Arroios [Linha Verde]", disse o presidente do Metropolitano de Lisboa.

De acordo com Vítor Domingues dos Santos, o novo contrato assinado hoje vai permitir que o número de estações sem acessibilidade plena se reduza para 12, salientando que espera garantir, até 2024, com a abertura da linha circular, que todas possuam acessos facilitados para as pessoas com mobilidade reduzida.

"Ainda este ano, esperamos lançar o concurso para os projetos de acessibilidade nas estações do Campo Grande [Linha Verde], Praça de Espanha [Linha Azul] - no primeiro grupo -, Intendente, Martim Moniz, Anjos [Linha Verde] - no segundo grupo - e do Campo Pequeno [Linha Amarela] - no terceiro grupo)", indicou.

Vítor Domingues dos Santos lembrou ainda que numa fase posterior o Metro irá iniciar os procedimentos para implementação de acessibilidades plenas nas estações da Avenida, Jardim Zoológico, Laranjeiras (Linha Azul) e Alameda (Linha Verde), com previsão para o seu lançamento em janeiro de 2023.

Também presente na cerimónia de assinatura do contrato, a secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, disse que a acessibilidade plena "é um elemento primordial para respeitar e promover os direitos de todos os cidadãos".

"Estamos com este contrato a relançar esta intervenção em duas estações cuja acessibilidade é exigida de forma reiterada por muitos - e muitos - cidadãos e especialmente por cidadãos com deficiência há já vários anos", sustentou Ana Sofia Antunes, recordando que, com as empreitas nas estações de Entrecampos e Cidade Universitária (ambas na Linha Amarela), a acessibilidade vai abranger 44 estações.

Já o secretário da Estado da Mobilidade, Eduardo Pinheiro, realçou o trabalho do Metropolitano de Lisboa, assegurando ser "determinante" para estar ao serviço das pessoas.

"[...] É mais um marco do empenho e da ambição do Metropolitano de Lisboa e desta administração, que pegou efetivamente numa empresa em que muita coisa estava em falta, muita manutenção estava em falta, e [mostrou que] era preciso ambição para o futuro", disse.

O Metropolitano de Lisboa adjudicou hoje ao Grupo Domingos da Silva Teixeira, SA/Efacec, a empreitada.

Na cerimónia, o presidente do conselho de administração do Metro de Lisboa acrescentou que "em algum momento, mas não mais tardar do que 2025/2030, haverá que pensar na substituição do material circulante, num total de 111 composições triplas".

Leia Também: Pandemia. Metro de Lisboa registou a quebra de passageiros mais acentuada

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