Altice desvaloriza decisão do Constitucional. "Estamos confiantes"
Depois de o Constitucional ter recusado anular provas que levaram à multa de 84 milhões de euros, Alexandre Fonseca, presidente executivo da Altice, desvaloriza a decisão e explica que este era apenas um dos vários processos em tribunal.
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Economia Altice
O presidente executivo da Altice desvalorizou, esta quarta-feira, que o Tribunal Constitucional tenha chumbado o pedido para anular provas que levaram à multa de 84 milhões de euros à empresa.
"Encetámos vários processos em tribunal e um deles teve este desfecho", constatou Alexandre Fonseca na 'Grande Entrevista' da RTP, recordando que esta é a maior multa de sempre aplicada pela Autoridade da Concorrência (AdC). "A atuação do regulador é apenas um de vários processos instaurados e tem a ver com a forma como as provas foram recolhidas", refere.
Em causa, o facto de a Meo ter sido condenada pela Autoridade da Concorrência (AdC) ao pagamento de uma coima de 84 milhões de euros por combinar preços com a Nowo.
É a maior multa de sempre aplicada pela entidade reguladora a uma só empresa e trata-se do primeiro cartel em telecomunicações sancionado pela AdC.
À RTP, o presidente da Altice garantiu que "a forma como essas provas foram recolhidas não é lícita"
"A própria nota de culpa da própria AdC diz que não há provas nem factos", reiterou, garantindo que a multa é aplicada com base em suspeições.
"Parece-nos, no mínimo, abusivo", afirmou Alexandre Fonseca. "É por isso que recorremos da aplicação dessa multa. (...) Confiamos na justiça, o processo está a decorrer. Estamos confiantes".
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