Num comunicado, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) afirmou hoje que os indicadores, que apontam antecipadamente alterações no ciclo económico, continuam a apontar para "um aumento a um ritmo constante".
O indicador compósito avançado de Portugal subiu para 97,1 pontos, mais 50 centésimos que em março, mas ainda se mantém muito abaixo dos 100 pontos que representam a média de longo prazo.
Os aumentos mensais foram um pouco maiores na Alemanha (33 centésimas) e Itália (37 centésimas), que em ambos os casos estavam acima da média de longo prazo, já que subiram para 101,14 e 100,79 pontos, respetivamente.
Dentro da zona euro, a evolução é menos favorável para França, com um avanço mensal de 18 centésimos para 98,13 pontos, mas que de acordo com a OCDE, antecipa um "crescimento estável".
Fora da zona euro, os indicadores mostram que outras grandes economias como os Estados Unidos, Japão e Canadá continuaram a progredir "a um ritmo constante".
Os Estados Unidos subiram para 100,50 pontos em abril, mais 28 centésimas do que em março.
No Chile, o aumento em abril foi mínimo (três centésimos) mas para um nível muito elevado (102,97 pontos), o mais alto de todos os países da organização.
Quanto às grandes economias emergentes, que não pertencem à OCDE, os indicadores mostram sinais de um aumento da atividade a um ritmo constante na Rússia e na China, como foi o caso no mês anterior.
Na Índia, contudo, os estaticistas apontam agora para um abrandamento, enquanto no Brasil os indicadores continuam a apontar para "uma inflexão no crescimento".
O indicador do Brasil caiu 26 centésimas em abril face a março, a terceira queda mensal consecutiva, e situou-se em 102,78 pontos.
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