Em causa estão cerca de 200 trabalhadores contratados por empresas de trabalho temporário, que no final do ano passado receberam "cartas de despedimento", mas, perante "a luta e a denúncia" dos sindicatos, acabaram por se manter nos postos de trabalho, de forma precária, disse à Lusa a dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), Elisabete Gonçalves.
Cinco meses depois, estes trabalhadores "continuam com o futuro incerto" apesar de exercerem funções permanentes e complexas, como processamento de pensões ou pedidos de 'lay-off', sublinhou a sindicalista, acrescentando que há trabalhadores nesta situação há mais de dois anos.
"O Governo e o ISS-IP, durante estes cinco meses não tiveram uma palavra para com estes trabalhadores que são essenciais para dar resposta à população, mas descartáveis quanto ao vínculo laboral", acusa a federação em comunicado.
O protesto junto à sede do ISS contará com a presença da secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha.
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