Confiança das empresas na Alemanha melhora em abril
A confiança das empresas melhorou um pouco em abril na Alemanha, mas a terceira vaga de infeções por coronavírus e a escassez de alguns materiais está a atrasar a recuperação da economia alemã, segundo o Ifo.
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Economia Ifo
O índice de confiança empresarial na Alemanha como um todo, do Instituto de Investigação Económica alemão (Ifo), subiu para 96,8 pontos em abril, em comparação 96,6 em março em dados revistos.
O presidente do Ifo, Clemens Fuest, disse que as empresas sentiam que a sua situação atual era melhor, mas não estavam tão otimistas em relação aos seis meses seguintes.
"A terceira vaga de infeções e estrangulamentos em materiais semi-acabados estão a impedir a recuperação da economia alemã", comentou Fuest.
A confiança das empresas melhorou pelo terceiro mês consecutivo, o que é geralmente considerado uma reviravolta na economia.
Há um ano, a confiança empresarial, um importante barómetro da saúde da economia alemã, tinha mergulhado num mínimo histórico na Alemanha porque as expectativas das empresas eram catastróficas.
Na indústria transformadora, a confiança empresarial melhorou para um máximo desde maio de 2018 porque as empresas disseram que o seu negócio está "significativamente melhor" e que "a situação da procura é muito boa".
A utilização da capacidade subiu para 86,2% em abril, contra 81,9% em março e acima da média de longo prazo, de 83,5%, pela primeira vez em quase dois anos.
Mas as expectativas otimistas são atenuadas pelo facto de 45% das empresas estarem a sofrer de escassez de alguns produtos, a maior percentagem desde 1991.
No setor dos serviços, a confiança das empresas também diminuiu um pouco, depois de ter aumentado fortemente em março, porque os prestadores de serviços estão um pouco menos satisfeitos com a sua situação atual e o otimismo incipiente desapareceu de novo.
O setor da logística está a beneficiar da retoma da indústria, mas os setores da restauração e do turismo ainda estão a sofrer.
No comércio, a confiança empresarial aumentou um pouco porque a avaliação da situação atual melhorou significativamente, especialmente para os concessionários de automóveis, mas o pessimismo em relação às expectativas aumentou.
A confiança das empresas no comércio por grosso é melhor do que no comércio a retalho.
No setor da construção, o índice caiu porque as empresas de construção estão menos satisfeitas com a sua situação atual e as suas expectativas são muito céticas.
Muitas empresas de construção também disseram que têm escassez de materiais.
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