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ERSE propõe aumento de 0,8% nas tarifas de gás natural para famílias

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) propôs hoje um aumento de 0,8% nas tarifas de gás natural para os clientes finais do mercado regulado, a partir de outubro e até setembro de 2022.

ERSE propõe aumento de 0,8% nas tarifas de gás natural para famílias
Notícias ao Minuto

18:28 - 31/03/21 por Lusa

Economia Gás natural

Em comunicado, o regulador indicou que os preços de venda de gás natural "a clientes finais do mercado regulado com consumos inferiores ou iguais a 10.000 m3/ano [metros cúbicos por ano" apresentam uma variação de 0,8% a partir de outubro.

"Apesar da redução da tarifa de acesso às redes, perspetiva-se uma subida no custo de aprovisionamento do gás natural, o que justifica o acréscimo nas tarifas transitórias de venda a clientes finais", apontou a ERSE.

Para um casal sem filhos, com um consumo tipo de 138 m3 por ano, esta proposta vai representar um aumento de oito cêntimos por mês.

Já para um casal com dois filhos e um consumo tipo de 292 m3 por ano, a subida vai ser de 15 cêntimos.

A esta evolução estão sujeitos cerca de 245 mil consumidores que "permanecerem no comercializador de último recurso e que representam cerca de 2% do consumo nacional".

Por sua vez, as tarifas de acesso às redes, que são pagas pelos consumidores pela utilização das infraestruturas de redes e que estão incluídas nas tarifas de venda a clientes finais, devem registar descidas entre 0,9% (baixa pressão) e 29,3% (alta pressão).

Segundo o mesmo documento, já os consumidores com tarifa social vão ter um desconto de 31,2% sobre as tarifas transitórias de venda a clientes finais.

A variação acumulada da tarifa transitória de venda a clientes finais para clientes domésticos de gás, nos últimos cinco anos, regista um decréscimo de 8%.

A documentação que sustenta a proposta tarifária da ERSE para o período de 01 de outubro de 2021 a 30 de setembro de 2022 é submetida a parecer do Conselho Tarifário (CT) e a consulta de algumas entidades.

O CT deve emitir o seu parecer em 30 dias, cabendo depois ao regulador tomar a decisão final até 1 de junho.

[Notícia atualizada às 18h53]

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