PIB na OCDE cresceu apenas 0,9% no 4ª trimestre de 2020
A recuperação do Produto Interno Bruto (PIB) da OCDE foi de apenas 0,9% no último trimestre de 2020 devido principalmente às restrições na Europa provocadas pelo recrudescimento da pandemia, contra 9,3% no trimestre anterior, foi hoje anunciado.
© shutterstock
Economia PIB
Este é o cenário traçado pelos números publicados hoje pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que em 2020, no seu conjunto, sofreu uma contração de 4,8% do PIB.
No quarto trimestre, a forte expansão verificada durante o Verão foi praticamente congelada, nomeadamente devido à situação na Europa.
Na zona euro, o PIB tinha aumentado 12,5% entre julho e setembro numa base trimestral, mas caiu 0,7% durante os três meses seguintes.
Este movimento foi particularmente marcado em França - que passou de uma expansão de 18,5% no terceiro trimestre para uma contração de 1,4% no quarto trimestre - e em Itália - de uma subida de 15,9% para uma queda de 1,9%.
As medidas restritivas no final do ano para conter a pandemia também pesaram muito significativamente no Reino Unido, onde o PIB aumentou 16,1% entre julho e setembro, enquanto que apenas aumentou 1% entre outubro e dezembro.
Nos Estados Unidos, este abrandamento não foi tão sentido, já que o aumento foi passou de 7,5% para 1%.
No G20, que reúne as principais economias mundiais tanto dos países desenvolvidos como dos países emergentes, o PIB no quarto trimestre aumentou 2,1%, mais uma vez muito abaixo da taxa de 7,8% verificada no terceiro trimestre.
Entre os membros do G20, o crescimento mais forte nos últimos três meses do ano foi o da Índia, de 7,9%, depois de um aumento de 23,7% entre julho e setembro.
No conjunto de 2020, houve apenas dois países do G20 que evitaram um declínio do PIB, designadamente a China (+2,3%) e a Turquia (+1,8%).
Leia Também: Bolsa de Xangai encerra a cair 0,96%
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com