Acionistas da EDP Renováveis votam aumento de capital e administração

Os acionistas da EDP Renováveis (EDPR) votam no próximo dia 12 de abril numa nova administração que, na sua maioria, passa por reeleger os atuais gestores, e no aumento de capital que o grupo está a realizar.

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Lusa
11/03/2021 19:28 ‧ 11/03/2021 por Lusa

Economia

EDP Renováveis

Segundo a convocatória, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) entre os pontos a votar nesta assembleia geral (AG) está a reeleição de "Miguel Stilwell de Andrade como Administrador Executivo pelo mandato estatutário de três anos", bem como a reeleição de "Rui Manuel Rodrigues Lopes Teixeira como Administrador Executivo" pelo mesmo período.

A convocatória propõe ainda a reeleição, também por três anos, de Vera de Morais Pinto Pereira Carneiro como administradora dominical, de Ana Paula Garrido de Pina Marques também como administradora dominical, Manuel Menéndez Menéndez como administrador externo e os independentes Liberado Mota Piloto, Allan J. Katz e Joan Avalyn Dempsey.

A AG vai ainda votar a nomeação Antonio Sarmento Gomes Mota como administrador independente, de Miguel Nuno Simões Nunes Ferreira Setas como administrador dominical e de Rosa María García García e José Manuel Félix Morgado como independentes.

Os acionistas terão ainda que analisar o "aumento de capital social por entradas em dinheiro e supressão do direito de preferência na subscrição de ações por um montante de 441.250.000 euros através da emissão e admissão à negociação de 88.250.000 ações ordinárias com o valor nominal de 5 euros por ação e ágio (prima) de 12 euros por ação" com "possibilidade de subscrição incompleta". Esta votação inclui a "delegação de poderes para a execução do aumento de capital, alteração dos estatutos da sociedade e pedido de admissão à negociação das novas ações no Euronext Lisbon".

Na reunião magna, os detentores de títulos da EDPR irão ainda deliberar e aprovar, se for o caso, as "contas anuais individuais da EDP Renováveis, S.A., bem como das contas consolidadas em conjunto com as suas sociedades dependentes, correspondentes ao exercício social terminado a 31 de dezembro de 2020", bem como a "proposta de aplicação do resultado correspondente ao exercício social que terminou a 31 de dezembro de 2020, assim como a distribuição de dividendos".

A convocatória estabelece também a "análise e aprovação, se for o caso, do relatório de gestão individual da EDP Renováveis, S.A., do relatório de gestão consolidado em conjunto com as suas sociedades dependentes, e do relatório de governo societário".

Os acionistas irão ainda debater o "estado da informação não financeira do grupo consolidado da EDP Renováveis correspondente ao exercício social terminado a 31 de dezembro de 2020" e a "gestão e atuação do Conselho de Administração e sua Comissão Executiva durante o exercício social terminado a 31 de dezembro de 2020".

Na reunião magna, os detentores de títulos irão também aprovar a política de remuneração, reeleger, como Revisores Oficiais de Contas da EDP Renováveis, S.A., da PricewaterhouseCoopers para os anos 2021, 2022 e 2023, deliberar "uma distribuição complementar de reservas livres a favor dos acionistas" e delegar poderes para formalização e execução das deliberações adotadas na AG.  

Leia Também: PSD pede à PGR que investigue venda de seis barragens pela EDP

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