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Desafios laborais devem ser encarados como oportunidade, não como ameaça

António Costa considera que é importante que os europeus sintam que as mudanças ao mundo do trabalho não são uma ameaça, mas sim uma oportunidade.  

Desafios laborais devem ser encarados como oportunidade, não como ameaça
Notícias ao Minuto

09:30 - 09/03/21 por Notícias ao Minuto

Economia António Costa

O primeiro-ministro, António Costa, defendeu, esta terça-feira, que é altura de refletir sobre os desafios ao mundo do trabalho, em particular os gerados pela pandemia, de modo a dar confiança aos cidadãos europeus. O objetivo é que as mudanças não sejam encaradas como uma ameaça, mas sim como uma oportunidade.

"Precisamos de iniciativas concretas e de sinais inequívocos que permitam dar confiança aos europeus de que as mudanças que estamos a viver não são uma ameaça, mas uma oportunidade para todos", disse António Costa, numa breve intervenção inicial na conferência de alto nível organizada pela presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE), que decorre esta terça-feira.

"É tempo de agir", disse o primeiro-ministro, mostrando-se confiante de que a conferência de hoje dará um "contributo de grande relevância no caminho a seguir para uma Europa mais justa, verde e digital", acrescentou.

Intitulada por 'Trabalho remoto: desafios, riscos e oportunidades', a conferência é promovida pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social para abordar as mudanças ocorridas no mundo do trabalho, com o surgimento de novas formas de trabalho, impulsionadas pela pandemia.

"A presidência portuguesa decidiu organizar agora uma conferência de alto nível para reflexão sobre os desafios e oportunidades de uma das dimensões mais determinantes do futuro do trabalho no quadro da transição digital: o trabalho remoto", detalhou o primeiro-ministro.

Porém, Costa sublinhou que "esta conferência não é um momento isolado" e que"é tempo de uma reflexão conjunta, que garanta que os processos conjunturais não se transformam em desigualdades estruturais", acrescentou António Costa.

A conferência contará com intervenções do diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Guy Ryder, e do comissário europeu para o Emprego e Direitos Sociais, Nicolas Schmit, e pode ser acompanhada pelo público em geral.

Seguir-se-ão quatro painéis sobre as "tendências, oportunidades, desafios e riscos" do trabalho remoto, a organização do trabalho e sua regulação, a conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional, o direito a desligar, a proteção social e a negociação coletiva.

Irene Mandl, chefe da unidade do Emprego do Eurofound, Tina Weber, chefe de investigação do Eurofound, Manuel Carvalho da Silva, diretor do CoLABOR (Laboratório Colaborativo para o Trabalho, Emprego e Proteção Social) e Barbara Gerstenberger, chefe da unidade Vida Ativa do Eurofound, farão a introdução dos quatro painéis.

A sessão de encerramento contará com os ministros do Trabalho do trio de presidências do Conselho da UE, composto pela Alemanha (segundo semestre de 2020), Portugal (em curso até junho) e Eslovénia (segundo semestre de 2021).

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