Se é cliente do BCP prepare-se para pagar mais por alguns serviços bancários a partir do dia 17 de maio, altura em que entra em vigor um conjunto de alterações ao preçário. Pedir cheques, levantar dinheiro ao balcão e as transferências são alguns dos serviços que vão custar mais.
O levantamento de dinheiro ao balcão, por exemplo, passará a custar seis euros, face aos atuais 4,50 euros, de acordo com o novo preçário. A estes valores acresce o imposto de selo (IS) de 4%.
Já as transferências SEPA+ para outros bancos ou para contas sediadas no estrangeiro, até aos 100 mil euros, vão passar a custar 1,10 euros se forem feitas pelos canais digitais, face ao um euro que é cobrado atualmente. Se a mesma transferência for feita por telefone (com operador) ou ao balcão custará 6,50 euros. Também nestes valores acresce o IS.
No caso dos cheques também haverá um aumento dos preços, que varia consoante o numero de impressos pedidos. Pode consultar os novos valores aqui (página 8).
O BCP divulgou, na semana passada, que obteve um lucro de 183 milhões de euros em 2020, uma diminuição de 39,4%, face aos 302 milhões de 2019, e registou 841 milhões em imparidades provisões.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BCP assinala que o resultado do grupo foi "influenciado pelo contexto de pandemia covid-19 e por provisões para riscos legais associados a créditos em francos suíços concedidos na Polónia".
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