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"Nunca apostem contra a América", frisa Buffett em carta aos acionistas

O multimilionário encorajou os investidores a manterem a fé na economia dos Estados Unidos.

"Nunca apostem contra a América", frisa Buffett em carta aos acionistas
Notícias ao Minuto

21:30 - 27/02/21 por Notícias ao Minuto

Economia Warren Buffett

Na sua carta anual aos acionistas do conglomerado Berkshire Hathaway, Warren Buffett mostrou otimismo, apesar do forte impacto da pandemia de coronavírus na habitualmente pujante economia norte-americana. E, como adianta a Associated Press, o multimilionário fez questão de sublinhar a sua confiança: “Nunca apostem contra a América”, escreveu Buffett.

Na missiva, o empresário mal mencionou a pandemia, focando-se nas perspetivas a longo prazo para os negócios dos setores da ferrovia, dos seguros e dos serviços e das ações da Berkshire Hathaway.

No entanto, salientou que as empresas dos Estados Unidos vão prosperar com o passar do tempo apesar das consequência da pandemia de coronavírus.

“Na sua breve existência de 232 anos, não houve uma incubadora para libertar o potencial humano como os Estados Unidos. Apesar de algumas fortes interrupções, o progresso económico do nosso país tem sido de tirar o fôlego”, observou Warren Buffett.

Um apoiante de longa data do Partido Democrata, Buffett manteve-se mais distante da política nesta carta, embora tenha demonstrado a sua esperança no futuro do país.

“Mantemos a nossa aspiração constitucional de nos tornarmos uma ‘união mais perfeita’. O progresso nessa frente tem sido lento, desequilibrado e muitas vezes desencorajador. Mas temos, no entanto, progredido e vamos continuar a fazê-lo. A nossa conclusão inabalável: Nunca apostem contra a América”, fez notar multimilionário.

A carta anual de Warren Buffett aos acionistas da Berkshire Hathaway é sempre aguardada com grande expectativa no mundo empresarial por causa do seu registo muito bem sucedido e pelo jeito que tem para explicar temas complicados em termos simples.

Mas desta feita os analistas estranharam a ausência de explicações para o facto da Berkshire Hathaway não fazer uma grande aquisição há vários anos ou de referências aos recentes investimentos da empresa na Verizon Communications e na Chevron.

“Aquilo que me chamou a atenção na carta foi o que não abordava. Penso que foi notável que, tendo em conta tudo o que se passou neste país, desde a pandemia a toda a instabilidade social, a inflação e as alterações climáticas que estão a impactar a indústria dos seguros, nada disso foi mencionado na carta”, constatou a analista da CFRA, Cathy Seifert.

Leia Também: Câmara dos Representantes dos EUA aprova novo pacote de estímulos

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