Quase metade (48%) dos portugueses acreditam que o país vai deixar de usar dinheiro físico em cinco anos, acima dos 16% que apontaram esta possibilidade em 2019, segundo um estudo da Intrum divulgado na quarta-feira.
"Uma sociedade sem dinheiro pressupõe uma economia nacional na qual os meios digitais para a realização de transações substituem a utilização de moedas e notas físicas. Novas tecnologias, como 'software' de crédito e cobrança, podem aumentar a eficiência no processo de cobrança de dívidas e constituir relações mais fortes com os clientes", afirmao diretor-geral da Intrum Portugal, Luís Salvaterra, citado num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Quando questionados sobre os impactos de uma sociedade sem dinheiro, o estudo da Intrum revela que os inquiridos portugueses consideram que a exposição aos ciberataques constitui o maior risco para as empresas (62%), cinco pontos percentuais acima da média europeia.
"A quantidade de informação disponível sobre transações e os custos da mesma, são outras áreas destacadas pelos gestores portugueses e em linha com os seus congéneres europeus", segundo o mesmo estudo.
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