Grandes empresas passadas 'a pente fino' pelo Banco de Portugal
Para evitar problemas futuros com a supervisão do Banco Central Europeu, o Banco de Portugal decidiu ‘passar a pente fino’ as contas de 12 grandes grupos empresariais, na tentativa de perceber se os clientes têm condições de pagar os créditos e se os ativos dados como garantia foram devidamente avaliados, conta o Jornal de Negócios desta quarta-feira.
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Economia Auditoria
O Banco de Portugal avançou, no decorrer do último trimestre do ano passado, com auditorias a 12 grandes grupos empresariais, para saber quais delas têm condições de pagar os créditos que contraem e se os ativos dados como garantia foram bem avaliados.
De acordo com o Jornal de Negócios, em causa as empresas Prisa/Média Capital, Impresa, Controlinveste, Ongoing, Soares da Costa, Lacyr, Lena, Promovalor, Artland, Efacec, Grupo SGC e Espírito Santo Internacional.
Desta forma, a instituição liderada por Carlos Costa pretende evitar surpresas com a passagem da supervisão para o Banco Central Europeu e reforçar as imparidades das contas nas quais foram detetadas incongruências.
Nos restantes casos, deu-se um ajuste das próprias empresas, com algumas a adotar planos de desalavancagem e outras a converter créditos em capital.
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