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Sonae Capital passa de lucros a prejuízos de 16,4 milhões até setembro

A Sonae Capital registou, nos primeiros nove meses deste ano, prejuízos de 16,4 milhões de euros, face aos lucros de 3,6 milhões de euros que tinha obtido em igual período de 2019, adiantou a empresa, em comunicado.

Sonae Capital passa de lucros a prejuízos de 16,4 milhões até setembro
Notícias ao Minuto

22:10 - 05/11/20 por Lusa

Economia Sonae

"Os impactos da pandemia covid-19 continuaram espelhados nos principais indicadores operacionais e financeiros da Sonae Capital dos primeiros nove meses do ano", justificou o grupo, salientado que, "apesar do levantamento progressivo, desde maio de 2020, das medidas de restrição impostas pelo Governo, o desempenho da generalidade dos segmentos da Sonae Capital, com exceção de energia, manteve-se bastante condicionado".

A empresa, que está a ser alvo de uma oferta pública da aquisição por parte da Efanor -- Investimentos, a sua maior acionista, revelou ainda que, tendo em conta este cenário, "foram realizados esforços no sentido de proteger os níveis de resiliência, nomeadamente através do reforço de medidas de otimização de custos operacionais, da revisão do plano de investimentos e do reforço da liquidez".

No período em análise, o volume de negócios consolidado da Sonae Capital ascendeu a 202,9 milhões de euros, um aumento de 32,6% face ao período homólogo.

O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado fixou-se em 13,7 milhões de euros, uma redução de 57,1% face aos primeiros nove meses de 2019, adiantou a empresa.

"A Sonae Capital continuou a desenvolver a sua estratégia, com o investimento bruto a situar-se em 16,2 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2020, sendo de destacar o investimento em curso no segmento de energia, nomeadamente na fase final do desenvolvimento da central de cogeração de biomassa em Mangualde; o plano de expansão do segmento de 'fitness'; o investimento realizado no negócio de hotelaria, nomeadamente na renovação das instalações do Porto Palácio Hotel e do Aqualuz Tróia e no arranque do projeto Unidade Hoteleira da Estação de Santa Apolónia, em Lisboa" salientou a empresa.

O grupo deu ainda conta de que, no final de setembro "dispunha de liquidez e linhas de crédito no montante de 81,2 milhões de euros, o que permite encarar os tempos de incerteza que prevalecem com confiança", garantiu.

A empresa, que detém negócios em vários segmentos, viu a área de energia crescer de forma "expressiva", ao contrário dos segmentos de 'fitness', hotelaria e indústria, prejudicados pela pandemia.

O grupo recordou que "detém um portefólio de ativos imobiliários que compreende ativos em diferentes estádios de licenciamento e construção, incluindo lotes de terreno (com e sem viabilidade construtiva), unidades residenciais, projetos de construção residencial, turísticos e comerciais, escritórios, edifícios fabris e espaços comerciais, com elevada dispersão geográfica", avaliados em 312,1 milhões de euros, em 30 de setembro deste ano.

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