5G. Faltam alterar 46 antenas para concluir processo de migração da TDT

O presidente da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) disse hoje que faltam ressintonizar 46 antenas para concluir o processo de migração da frequência da televisão digital terrestre (TDT), essencial para o arranque do 5G.

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Lusa
05/11/2020 17:26 ‧ 05/11/2020 por Lusa

Economia

5G

 

João Cadete de Matos falava na conferência de imprensa de apresentação do regulamento do leilão da quinta geração (5G), cujo procedimento deve estar concluído em janeiro e as licenças serão atribuídas durante o primeiro trimestre de 2021.

"Ontem [quarta-feira] conclui-se a migração de 81% das antenas que tinham de ser alteradas", no total de 243 antenas, disse o responsável.

Ou seja, "estão neste momento alteradas 197, faltam a alteração de 46", o que corresponde a 19%, prosseguiu João Cadete Matos.

Das que faltam ser ressintonizadas, "27 [são] no continente e 19 nas ilhas dos Açores e da Madeira", detalhou.

A expectativa é de que o processo de migração "possa decorrer com normalidade" e estar concluído em dezembro.

João Cadete de Matos destacou que a migração da frequência da TDT tem sido feita "com muito profissionalismo por parte dos técnicos da empresa Altice", a quem saudou o trabalho que tem estado a ser feito no terreno.

"Não posso deixar de salientar a importância de todos os engenheiros e técnicos da Anacom que têm acompanhado a mudança", referiu, apontando que até quarta-feira a entidade reguladora tinha recebido "80 mil pedidos de ajuda" para a ressintonização, dos quais 95% foi possível resolver através de ajuda telefónica.

Nos restantes pedidos - 5% -, os técnicos tiveram de se deslocar às residências das pessoas, o que corresponde a 4.000 deslocações, para fazer a ressintonia.

Recordou ainda que um dos "fornecedores da empresa Altice", a alemã Rhode & Schwarz (R&S), "informou" a dona da Meo que iria "deixar de poder deslocar os seus técnicos da Alemanha a Portugal, mas manifestou a inteira disponibilidade para continuar a fazer a mudança das antenas através de acesso remoto".

Essa possibilidade "foi contestada pela empresa Altice, do ponto de vista da Anacom de forma injustificada, porque o trabalho do remoto dos técnicos da Alemanha era uma solução inteiramente sustentada e uma solução acompanhada pelos técnicos da Altice", referiu.

"Foi uma solução que a Anacom considera a adequada", rematou.

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