A multinacional refere ainda, em comunicado, que o resultado operacional se situou em 444 milhões de euros no período em análise, que compara com o valor negativo de 318 milhões registado nos primeiros nove meses do ano passado.
Segundo a Nokia, a recuperação da rentabilidade do negócio deveu-se, sobretudo, aos custos operacionais inferiores, fruto das medidas financeiras tomadas e das menores despesas com depreciações e pessoal, além do acréscimo verificado no lucro antes de impostos.
A empresa, um dos três maiores fabricantes mundiais de equipamentos para a rede móvel, em conjunto com a Huawei e a Ericsson, obteve uma faturação de 15.299 milhões de euros até setembro, embora inferior em 7,2% em termos homólogos.
A Nokia atribuiu a queda da faturação à diminuição da venda de redes de telecomunicações e de serviços associados, apesar de todas as suas divisões de negócios terem apresentado uma menor receita.
A empresa referiu ainda que a pandemia de Covid-19 afetou os negócios, em particular por causa do encerramento temporário de algumas fábricas, o que teve um impacto negativo nas vendas na ordem dos 200 milhões de euros, embora o grupo empresarial acredite que estas vendas não se tenham perdido, mas que se concretizarão mais tarde.