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Nervosismo com eleições põem Wall Street sem direção

No dia seguinte a uma forte baixa, a bolsa nova-iorquina fechou hoje sem direção, com os investidores a cederem ao nervosismo, a uma semana das presidenciais, mas satisfeitos com os bons resultados das empresas do digital.

Nervosismo com eleições põem Wall Street sem direção
Notícias ao Minuto

22:51 - 27/10/20 por Lusa

Economia Mercado

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average desvalorizou 0,80%, para os 27.463,19 pontos, e o alargado S&P500 recuou 0,30%, pra os 3.390,68.

Já o tecnológico Nasdaq, pelo contrário, ganhou 0,64%, para as 11.431,35 unidades.

À semelhança da véspera, Wall Street seguiu com apreensão os desenvolvimentos da pandemia do novo coronavirus nos EUA, onde os casos de novas infeções continuam a aumentar, e no mundo.

Vários países europeus, como Alemanha e França, tencionam reforçar as suas medidas de luta contra a propagação do vírus.

"A covid, a ausência de um plano de relançamento nos EUA e o nervosismo ligado à eleição presidencial têm um efeito acumulado sobre os investidores", resumiu Quincy Krosby, da Prudential Financial.

Em relação ao escrutínio da próxima semana, os investidores estão inquietos com a possível contestação dos resultados na noite de 03 de novembro.

Neste ambiente de ansiedade, os conglomerados da tecnologia apresentaram resultados positivos, em particular Amazon e Facebook, que terminaram hoje com ganhos superiores a 2% e permitiram que o Nasdaq fechasse a subir.

"A ideia que suporta o Nasdaq é que se o crescimento enfraquecer por causa da covid, os investidores apoiar-se-ão na solidez das empresas tecnológicas", salientou Krosby.

Para quinta à noite são esperados os números de Alphabet ('holding' da Google), Amazon, Facebook e Apple relativos ao terceiro trimestre.

Entre os valores do dia, a 3M e a Caterpillar, integrantes do Dow Jones, terminaram em baixa, respetivamente de 3,09% e 3,24%, depois de terem uma descida do lucro apurado entre julho e setembro, devido aos efeitos económicos da pandemia.

Já o anúncio da compra do fabricante de circuitos informáticos Xilinx pelo rival Advanced Micro Devices, operação que acentua a consolidação neste setor em plena transformação, provocou a valorização daquela em 8,56% e a desvalorização desta em 4,07%.

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