CGD com capital confortável para fazer face à crise, garante Paulo Macedo
O presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos (CGD) disse hoje que o banco público tem capital confortável para fazer face à atual crise.
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Economia CGD
Na conferência de imprensa de apresentação de resultados do primeiro semestre (lucros de 249 milhões de euros no primeiro semestre, menos 41% face ao mesmo período de 2019), Paulo Macedo disse que o banco público está "bastante preocupado" com esta crise, mas com o "conforto de ter capital substancial".
O gestor estimou que o crédito malparado vá aumentar no último trimestre do ano com o adensamento da crise após o verão, mas sobretudo após o fim das moratórias que suspendem o pagamento dos créditos (juros e/ou capital), que terminam em 31 de março de 2020.
"A Caixa está-se a preparar para o aumento de crédito malparado no quarto trimestre deste ano, mas sobretudo no segundo trimestre do ano que vem", afirmou, acrescentando, contudo, que o aumento do malparado a partir de abril dependerá da retoma da economia, mas também de outros fatores, por exemplo, caso seja decidido manter moratórias apenas para os setores mais afetados pela crise pandémica.
"Vamo-nos preparando para um cenário mau, mas a Caixa está preparada em termos de capital para esse cenário", vincou Macedo.
O presidente executivo da CGD disse que as previsões do banco são de subida do malparado, "mas nada para valores que a Caixa teve anteriormente".
O Estado português acordou, em 2016, a recapitalização da CGD de quase 5.000 milhões de euros (dos quais 2.500 milhões de injeção direta do Estado).
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