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CIP: Centeno fez "um bom trabalho num tempo difícil"

A CIP - Confederação Empresarial de Portugal considera que Mário Centeno "fez um bom trabalho" enquanto ministro das Finanças, "num tempo difícil", salientando a importância de se manter a estabilidade política e focar as políticas públicas na economia.

CIP: Centeno fez "um bom trabalho num tempo difícil"
Notícias ao Minuto

18:31 - 09/06/20 por Lusa

Economia CIP

"Para nós o que interessa é a manutenção da estabilidade política -- e tudo indica que sim, que não há nenhuma crise política que ocorra com esta saída [de Mário Centeno do Governo] -- e a definição de políticas públicas, neste caso na área das Finanças, que continuem a focalizar[-se] na economia e em dar à economia do país condições para o seu desenvolvimento", afirmou o presidente da CIP em declarações à agência Lusa.

Antecipando "tempos difíceis", marcados por uma "crise completamente disruptiva, que exige uma enorme focalização na defesa da saúde pública", António Saraiva prevê um "regresso lento à normalidade das atividades económicas", que imporá "uma focalização no reforço da economia e na situação das empresas".

O objetivo é "suster o mais possível o desemprego, garantir o mais possível os postos de trabalho e dar condições para que as empresas, no seu futuro sustentado, possam dar melhores condições de vida e de defesa dos postos de trabalho aos seus trabalhadores".

"A CIP não discute nem aprecia pessoas enquanto ministros passados ou futuros. Avaliamos políticas e aquilo que preservamos, porque é isso que a economia deseja, é a estabilidade política e que estas alterações, independentemente das razões que as justifiquem -- por sinais dos tempos ou por vontade dos próprios -- não a afetem", sustentou o presidente da CIP.

António Saraiva sublinha que "é a estabilidade política que dá continuidade e sustentabilidade aos investimentos", cabendo às políticas públicas "promover um ambiente económico que permita às empresas terem condições para, sustentadamente, se desenvolverem, investirem e ajudarem o país a crescer".

"Nem sempre escolhemos os 'timings'. De facto, os tempos são desafiantes, estamos à beira da liderança da União Europeia e a situação pandémica vai exigir-nos esforços orçamentais reforçados, mas isso é uma política do Governo no seu todo, mais do que do ministro A ou do ministro B", afirma.

Para a CIP, o essencial é assegurar que continua a existir "uma enorme articulação entre a Economia, as Finanças e o Planeamento (devido à questão dos fundos [europeus])", numa "triangulação ministerial" que, sob "a batuta do primeiro-ministro", António Costa, e não esquecendo também a área do Trabalho e a Segurança Social, "tem de ser muito bem gizada e virtuosa".

O Presidente da República aceitou hoje a exoneração de Mário Centeno como ministro de Estado e das Finanças, proposta pelo primeiro-ministro, e a sua substituição por João Leão, até agora secretário de Estado do Orçamento.

Segundo uma nota publicada no portal da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa recebeu de António Costa "as propostas de exoneração, a seu pedido, do ministro de Estado e das Finanças, professor doutor Mário Centeno, e de nomeação, em sua substituição, do professor doutor João Leão".

O Presidente da República "aceitou as propostas", lê-se na mesma nota.

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