AMP diz que é necessário estratégia para o Norte "com ou sem TAP"

O presidente da Área Metropolitana do Porto defendeu hoje que é necessário ponderar uma estratégia alternativa para a região, com ou sem TAP, tendo criticado o plano de retoma da atividade que "vem agudizar a hostilidade" à gestão seguida.

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© Reuters

Lusa
26/05/2020 17:37 ‧ 26/05/2020 por Lusa

Economia

Área Metropolitana do Porto

O plano de retoma das operações da transportadora aérea foi conhecido na segunda-feira e prevê 27 voos semanais até ao final de junho e 247 no mês seguinte, sendo a maioria de Lisboa.

"A situação criada pela TAP é incompreensível e só vem agudizar o sentimento de hostilidade ao modelo de gestão que está a ser seguido", afirma Eduardo Vítor Rodrigues, numa declaração enviada à Lusa.

O presidente Área Metropolitana do Porto (AMP) e autarca de Vila Nova de Gaia salienta que o Aeroporto Francisco Sá Carneiro não é um aeroporto apenas de voos low cost e defende que as populações do Norte "não mereciam este tratamento".

"O assunto será de novo tratado no âmbito político com o primeiro-ministro, mas importa começar a ponderar uma estratégia alternativa para a região, com TAP ou sem TAP. Se a TAP acha que pode abdicar do Norte, seguramente o Norte abdicará da TAP", conclui Eduardo Vítor Rodrigues.

A companhia aérea já tem a informação da retoma da atividade disponível no seu ?site', avisando que as rotas podem vir a ser alteradas caso as circunstâncias o exijam.

O plano da TAP para julho prevê a reposição das ligações diretas do Porto a Paris, Luxemburgo e à Madeira.

A transportadora aérea tem a sua operação praticamente parada desde o início da pandemia, à imagem do que aconteceu com as restantes companhias, prejudicadas pelo confinamento e pelo encerramento de fronteiras para conter a covid-19.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 346 mil mortos e infetou mais de 5,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Quase 2,2 milhões de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.342 pessoas das 31.007 confirmadas como infetadas, e há 18.096 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

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