"A Cofina, SGPS, S.A. informa, nos termos e para os efeitos do n.º2 e do n.º3 do artigo 246.º-A do Código dos Valores Mobiliários, e uma vez ultrapassado o período de dois anos previsto no n.º2 do supra mencionado artigo, que o seu Conselho de Administração deliberou a cessão da divulgação da informação financeira trimestral, com efeitos a partir do exercício iniciado a 01 de janeiro de 2020", lê-se no comunicado remetido ao mercado.
No entanto, a dona do Correio da Manhã ressalvou que a informação semestral e anual continuará a ser divulgada.
A Cofina registou, em 2019, um resultado líquido de 7,2 milhões de euros, um valor 15,3% acima do obtido em 2018, numa base comparável, "excluindo operações descontinuadas", anunciou a empresa em 13 de março.
Por sua vez, o EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) consolidado da empresa "ascendeu a cerca de 16,8 milhões de euros, o que reflete um crescimento de cerca de 19%", face ao período homólogo.
O grupo adiantou ainda que em 31 de dezembro do ano passado, a sua dívida líquida nominal "era de 44,9 milhões de euros o que corresponde a um aumento de 5,2 milhões de euros" face a igual período de 2018, e que está "relacionado com o caucionamento de um montante de 10 milhões de euros no contexto do contrato de compra e venda celebrado em 20 de setembro de 2019" com a Prisa para a compra da Media Capital.