Meteorologia

  • 20 ABRIL 2024
Tempo
17º
MIN 15º MÁX 23º

Portos do continente movimentam 22 milhões de toneladas no 1.º trimestre

Os portos do continente movimentaram 21,86 milhões de toneladas de cargas no primeiro trimestre, uma descida de 3,7% face ao mesmo período do ano passado, divulgou hoje a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT).

Portos do continente movimentam 22 milhões de toneladas no 1.º trimestre
Notícias ao Minuto

09:06 - 15/05/20 por Lusa

Economia Portos

"Entre janeiro e março de 2020, os portos do continente movimentaram um total de 21,86 milhões de toneladas de carga, inferior em -3,7%, ou seja, -850,3 mil toneladas, ao registado no 1.º trimestre de 2019", refere o relatório de março do Acompanhamento do Mercado Portuário, elaborado pela AMT.

No entanto, analisando apenas o mês de março, verifica-se um crescimento de 3,7% face ao mesmo mês de 2019.

A AMT explica o recuo global registado nos primeiros três meses do ano como resultado do "confronto dos mercados de carga contentorizada (-910,4 mil toneladas) e carvão (-1,06 milhões de toneladas), com influência negativa, e do petróleo bruto (+1,16 milhões de toneladas), com influência positiva, todos representados maioritariamente pelo Porto de Sines".

A variação global negativa do volume de carga movimentada nos primeiros três meses do ano resulta, ainda, diz o IMT, da conjugação de comportamentos negativos registados nas operações de embarque e de desembarque, incluindo 'transhipment' (transbordo de mercadorias), que observam quebras de 3,2% e de 4,1%, respetivamente.

O IMT ressalva que o 'transhipment' não parece ainda refletir o impacto negativo induzido pela pandemia de covid-19, uma vez que o volume registado no Porto de Sines no mês de março é o mais elevado dos últimos doze meses, enquanto Leixões regista um crescimento de 26,5%, atingindo uma quota de 7,1% do movimento do porto.

Já o Porto de Lisboa, apresenta um volume de "meramente residual" de 'transhipment' em março, com as perturbações laborais que lá existem a contribuir para esse valor, defende o IMT.

O Porto de Sines continua a liderar a estrutura de quotas, com 49,7% do total (menos 1,8 pontos percentuais, face ao período homólogo de 2019), seguindo-se Leixões com 24,2%, Lisboa com 9,7%, Setúbal com 7,3%, Aveiro com 6,3%, Figueira da Foz com 2,3%, Viana do Castelo com 0,4% e Faro e Portimão, ambos, com 0,1%.

No período em análise, o tráfego de contentores sofreu uma quebra de 10,8%, o que correspondente a menos 82 mil TEU (Unidade equivalente a 20 pés), justificada, fundamentalmente, pelo comportamento do Porto de Sines, cujo movimento registou uma descida de 55,5 mil TEU, e por Lisboa, a registar menos 36,2 mil TEU.

Apenas Leixões se destacou pela positiva, tendo registado um crescimento de 8%, ao movimentar 184.096 TEU, o seu volume mais elevado de sempre.

No entanto, o Porto de Sines mantém a liderança com uma quota maioritária absoluta de 56,4% no segmento de contentores, seguindo-se Leixões, com 27,3%, Lisboa, com 10,5%, Setúbal, com 5,1%, e Figueira da Foz, com 0,7%.

No primeiro trimestre deste ano, aumentou a movimentação de toda a tipologia de cargas da classe dos granéis líquidos, com destaque para o petróleo bruto (+42,7%), os outros granéis líquidos (+8,5%) e os produtos petrolíferos (+0,1%), juntando ainda o contributo positivo da carga fracionada (+5,6%) e minérios (+28,4%), que apresenta o volume mais elevado de sempre.

No seu conjunto, estas subidas representam a movimentação de mais 1,37 milhões de toneladas.

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório