No comunicado distribuído às redações, o grupo explica a passagem de lucro para prejuízo com a redução dos resultados relativos a empreendimentos conjuntos, provisões registadas no quarto trimestre e a inclusão em 2018 de uma mais-valia devido à venda dos imóveis de uma unidade inativa.
Em consequência, o total dos capitais próprios baixou 8,2 milhões de euros para 127,3 milhões.
No ano passado, o volume de negócios consolidado foi de 230,0 milhões de euros, mais 4,5% que no ano anterior.
Em declarações incluídas no comunicado, o presidente do grupo, Paulo Azevedo, realçou que "o ano de 2019 foi marcado por desafios maiores que o previsto", exemplificando que, "na América do Norte, a procura de aglomerados de partículas ligeiramente menor e a entrada de nova capacidade resultaram em alguma pressão de preços".
Já "o negócio de laminados melhorou apesar de estar ainda afetado pelo nível do volume de negócios", enquanto na Sonae Arauco há "condições de negócio mais difíceis, em particular na Península Ibérica e África do Sul".
No final do seu texto, Paulo Azevedo referiu-se ao impacto da atual crise sanitária: "O nosso negócio será, sem dúvida, afetado no curto prazo e algumas das nossas operações já tiveram de fechar temporariamente ou estão em vias de o fazer (...). Não obstante o enorme desafio que enfrentamos, estou confiante que temos os recursos e pessoas para mitigar estas dificuldades e por fim ultrapassá-las".