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Banco da África Ocidental aumenta recursos disponibilizados a bancos

O Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) anunciou um conjunto de medidas de apoio aos bancos da união económica monetária para fazer face ao "impacto negativo" que a pandemia Covid-19 poderá provocar no sistema bancário.

Banco da África Ocidental aumenta recursos disponibilizados a bancos
Notícias ao Minuto

10:54 - 22/03/20 por Lusa

Economia Covid-19

Num comunicado divulgado na sua página oficial na Internet, o BCEAO refere que decidiu incrementar os "recursos disponibilizados aos bancos" para permitir "aumentar o financiamento da economia", bem como ampliar os mecanismos disponíveis das instituições financeiras para aceder a refinanciamento.

"Esta ação vai permitir aos bancos ter acesso a recursos adicionais e que as empresas negoceiem e beneficiem de melhores condições para empréstimos", explica o comunicado.

O BCEAO decidiu também atribuir fundos ao Banco de Desenvolvimento da África Ocidental para permitir uma bonificação de juros e aumentar o montante de empréstimos aos países para "investimentos urgentes e gastos com equipamentos no contexto da luta contra a pandemia".

O banco central decidiu também estabelecer com o sistema bancário uma estrutura adequada para apoiar as "empresas afetadas pelas consequências da pandemia e que enfrentem dificuldades em pagar os créditos concedidos".

Foi também decidido fornecer aos bancos notas em quantidades e qualidade suficientes para "garantir um funcionamento satisfatório" dos caixas de levantamento eletrónicas.

"O BCEAO reafirma a sua determinação de adotar outras medidas que se revelem necessárias, no âmbito da sua missão, para combater os efeitos nocivos da pandemia Covid-19 nas economias da união", salienta.

A União Económica Monetária da África Ocidental foi criada em 1994 pelo Benim, Burquina-Faso, Costa do Marfim, Mali, Níger, Senegal e Togo. A Guiné-Bissau é Estado-membro desde 1997.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 271 mil pessoas em todo o mundo, das quais pelo menos 12.700 morreram.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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