De acordo com a fonte, não há entendimento entre o auditor da AMMG, a PricewaterhouseCoopers (PwC), na avaliação das participadas da mutualista, nomeadamente o Banco Montepio e as seguradoras (entre as quais a Lusitânia e a N Seguros).
A fonte explicou que a PwC "desenvolve uma série de parâmetros para avaliação das participadas tendo por base como se o banco estivesse à venda, tal como faz com toda a banca comercial", algo que a mutualista rejeita.
Sendo o Banco Montepio considerado pela AMMG uma instituição mutualista, a associação defende que não pode ser avaliado tendo em conta os parâmetros normais da banca, já que considera o banco uma extensão da sua missão.
"Enquanto esse entendimento não acontecer, as contas não estão fechadas", disse à Lusa a mesma fonte, acrescentando que será marcado outro Conselho Geral para resolver o diferendo.
Já relativamente à assembleia-geral da mutualista, que tinha de ser realizada até ao final do mês e marcada até à próxima segunda-feira, "é bem provável que não aconteça, que tenha de ser adiada", em função das recomendações de saúde relacionadas com a pandemia de Covid-19, observou a fonte.
A Associação Mutualista Montepio Geral é liderada por Virgílio Lima desde dezembro do ano passado, após suceder a Tomás Correia, que ocupava o cargo de presidente desde 2008.