Num comunicado, a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico) indica que na zona euro a taxa de desemprego caiu para 7,4% (contra 7,5% em novembro), a mesma percentagem que em abril de 2008, antes do início da crise financeira.
O maior recuo em dezembro na zona euro, de 0,3 pontos percentuais, registou-se na Lituânia (para 6,1%) e na Holanda (para 3,2%).
Em contrapartida, o desemprego subiu duas décimas na Letónia (para 6,7%) e em Portugal (para 6,9%).
Fora da zona euro, o desemprego cedeu 0,5 pontos percentuais em Israel (3,4%) e 0,3 pontos no Canadá (5,6%) e México (3,2%), e subiu 0,2 pontos na Coreia do Sul (3,8%) e manteve-se estável no Japão (2,2%) e nos Estados Unidos (3,5%).
Entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019, o desemprego recuou duas décimas nos países membros da OCDE, e até quatro décimas no caso dos jovens, situando-se no último mês do ano em 10,8%.
Contudo, em alguns países o desemprego jovem continua a ser particularmente elevado.
Espanha liderou a lista do desemprego entre as pessoas de 15 a 24 anos, com uma taxa de 30%, seguida pela Itália, em 28,9%, e na Suécia, em 19,7%, enquanto na Grécia, segundo os últimos dados disponíveis, de outubro, o desemprego jovem foi de 25%.
Em média, o desemprego em 2019 situou-se em 5,2% nos países da OCDE e em 7,6% na zona euro.