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China liberta reservas de carne suína para travar preços

A China voltou hoje a colocar no mercado carne de porco, que mantém em reserva, para travar a subida dos preços causada pela peste suína, nas vésperas do Ano Novo Lunar, a principal festa das famílias chinesas.

China liberta reservas de carne suína para travar preços
Notícias ao Minuto

06:11 - 07/01/20 por Lusa

Economia China

De acordo com a imprensa estatal, a agência do Governo chinês que administra as reservas de carne de porco congelada anunciou que vai colocar 20 mil toneladas no mercado. Trata-se da segunda vez que a China coloca no mercado carne de porco congelada, este mês, depois de uma primeira parcela de 30 mil toneladas.

O preço da carne de porco, ingrediente essencial da cozinha chinesa, mais do que duplicou, nos últimos meses, em termos homólogos, devido a um surto de peste suína africana, que resultou no abate de um terço dos porcos no país, indicaram dados oficiais.

Em 2019, a China colocou no mercado 170 mil toneladas de carne de porco em reserva, em sete lotes diferentes.

Maior consumidor mundial de carne suína, o país asiático tem recorrido também às importações para suprimir a queda na produção doméstica, beneficiando os produtores portugueses.

"É uma loucura total: eu arrisco-me a dizer que, para 2020, já tenho os porcos todos vendidos", disse à agência Lusa, em outubro passado, o diretor comercial do matadouro português Maporal, Marco Henriques.

Entre 30 de dezembro e 03 de janeiro, o preço médio da carne de porco em 16 províncias e municípios do país atingiu os 45,48 yuans (5,82 euros) por quilograma, um aumento homólogo de 159,7%.

A China produz e consome dois terços da carne de porco no mundo.

O Governo mantém reservas de porcos vivos e congelados para garantir o fornecimento, mas os detalhes sobre esta reserva são segredo de Estado.

A peste suína africana não é transmissível aos seres humanos, mas é fatal para porcos e javalis. O atual surto começou na Geórgia, em 2007, e espalhou-se pela Europa do leste e Rússia, antes de chegar à China, em 2018.

Inicialmente, Pequim insistiu que estava tudo sob controlo, mas a doença acabou por alastrar a todas as províncias do país.

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