Governo nega falhanço do programa de arrendamento acessível

O esclarecimento foi dado pelo Ministério das Infraestruturas e da Habitação, em resposta a uma notícia avançada pelo jornal Público. Além disso, o Executivo revela que metade dos contratos têm rendas inferiores a 500 euros.

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Beatriz Vasconcelos
05/12/2019 12:08 ‧ 05/12/2019 por Beatriz Vasconcelos

Economia

Arrendamento

O Ministério tutelado por Pedro Nuno Santos nega qualquer falhanço do Programa de Arrendamento Acessível (PAA), em resposta à notícia do jornal Público, a dar conta que este projeto estaria com problemas por todo o país. Metade das rendas são inferiores a 500 euros, segundo o Executivo. 

"O Ministério das Infraestruturas e da Habitação esclarece que, ao contrário do que afirma hoje o jornal PÚBLICO em manchete, não há qualquer falhanço do Programa de Arrendamento Acessível. O programa está em linha com as expetativas assumidas pelo Governo aquando do seu lançamento, em julho passado", refe o gabinete de Pedro Nuno Santos, num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso. 

Justifica ainda o Executivo que os contratos realizados no âmbito do programa continuam a aumentar e que metade têm rendas inferiores a 500 euros: "O ritmo de contratos assinados continua a aumentar de um a cada dois dias. Avança-se ainda que um quarto destes contratos tem rendas inferiores a 300 euros e cerca de metade tem rendas inferiores a 500 euros. A maioria destes contratos são em Lisboa, zona do país onde a pressão é mais evidente", pode ler-se. 

A tutela não esclarece, porém, quantos contratos já foram realizados neste âmbito. O jornal Público diz que "ainda só há 78 contratos assinados no âmbito do PAA".

A meta do Governo, diz o Ministério, é que "ao fim deste período [entre um ano e meio e dois anos] cerca de 20% dos contratos de arrendamento firmados sejam feitos no âmbito do PAA", refere. 

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