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Greve na Efacec junta uma centena de trabalhadores por aumentos salariais

Cerca de uma centena de funcionários da Efacec aderiram à greve realizada hoje para reclamar aumentos salariais este ano, segundo fonte sindical, que acusa a empresa de tentar dividir as várias estruturas representativas dos trabalhadores.

Greve na Efacec junta uma centena de trabalhadores por aumentos salariais
Notícias ao Minuto

17:21 - 08/11/19 por Lusa

Economia Efacec

"A negociação do caderno reivindicativo de 2019 sempre se defrontou com obstáculos e dificuldades por parte da administração, ficando patente que os objetivos desta eram dividir/separar as estruturas representativas dos trabalhadores (ORT)", afirmou fonte da direção do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Norte (Site Norte) em declarações à agência Lusa, no final da concentração dos grevistas, que decorreu entre as 14h00 e as 16h00 frente às instalações da empresa na Arroteia, em Matosinhos.

Num comunicado distribuído na tarde de hoje aos trabalhadores da Efacec, o sindicato recorda que "o caderno reivindicativo de 2019 elaborado pelas comissões sindicais foi aprovado por unanimidade no início do ano", tendo estas sempre defendido que, apesar de só existir um caderno reivindicativo, este deveria ser negociado conjuntamente com todas as estruturas (ORT), por ser esta a posição que melhor servia os interesses dos trabalhadores".

Como exemplo da alegada tentativa da administração em "dividir" os trabalhadores, o Site Norte aponta "a atitude assumida em 23 outubro, quando as comissões de trabalhadores [CT] se recusaram a apresentar uma contraproposta, bem como se recusaram a seguir a proposta das comissões sindicais, cujos valores eram mais favoráveis aos trabalhadores, abrindo caminho a que a empresa separasse as mesas de negociação".

"E ainda a atitude assumida em 30 de outubro, conjuntamente com as CT Energia e Engenharia, de afastamento da CT da Electric Mobility das mesas de negociação, por esta se ter recusado a assinar um acordo de confidencialidade, em que constava que as CT não poderiam falar com os trabalhadores do que passa nas mesas de negociação", acrescenta.

Para o sindicato, "estas atitudes da administração visavam conduzir à anulação do caderno reivindicativo de 2019, como confirma o acordo que as CT Energia e Engenharia subscreveram ontem [07 de novembro] com a administração, em que os valores do aumento têm retroativos apenas a novembro e dezembro de 2019, não sendo refletidos nos recibos de vencimento dado que vão ser pagos em cartão e que só entram em vigor em janeiro 2020".

"Na prática os trabalhadores ficam sem aumentos salariais em 2019", sublinha.

No comunicado distribuído hoje, o Site Norte denuncia ainda que "todo este procedimento foi acompanhado pelo aprofundamento dos processos de disciplinares com vista ao despedimento, de mudanças de posto de trabalho, de manobras de intimidação e chantagem, procurando dividir e amedrontar os trabalhadores, tentando desmobilizá-los da luta pelo caderno reivindicativo".

A defesa do caderno reivindicativo e de aumentos salariais para este ano, com efeitos retroativos, estão na origem da greve de hoje, estando nova paralisação prevista para dia 15, também entre as 14:00 e as 16h00.

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