Wall Street fecha em baixa na expetativa da reunião da Reserva Federal
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa, depois de uma sessão hesitante, com os investidores na expetativa antes de uma reunião da Reserva Federal (Fed) sobre política monetária e depois de resultados dececionantes da Alphabet.
© Lusa
Economia Wall Street
Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average cedeu 0,07%, para os 27.071,46 pontos, ao passo que o tecnológico Nasdaq recuou 0,59%, para as 8.276,85 unidades, e o alargado S&P500 perdeu 0,08%, para as 3.036,89.
"Foi um dia muito tranquilo no mercado acionista, o que não é raro na véspera de uma reunião da Fed", observou Christopher Low, economista na FTN Financial.
Os atores do mercado preveem de forma quase unânime que o banco central anuncie na quarta-feira uma descida da sua taxa de juro diária, na que será a terceira em três meses, para apoiar a economia, enfraquecida pela disputa comercial entre Washington e Pequim.
"A questão é antes a de saber que género de previsão vai fazer a seguir", sublinhou Low. "O presidente da Fed vai afastar totalmente a ideia de uma nova descida antes do final do ano ou vai deixar a porta aberta?", detalhou.
Este analista lembrou que "vários dirigentes da Fed já deram a entender que a mensagem seria a de que 'já fizemos o suficiente (ao descer três vezes as taxas), vamos esperar para ver os efeitos das ações'".
Os investidores também deram atenção, disse, a vários sinais contraditórios das negociações sino-norte-americanas, bem como sobre o processo de destituição do Presidente norte-americano no Congresso.
Se a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, "obtiver um apoio importante dos republicanos" durante a votação na sessão plenária, na quinta-feira, para autorizar pela primeira vez a realização de audições públicas, "isso pode fazer mexer os equilíbrios políticos", estimou Low.
Os investidores também estiveram a digerir a divulgação de resultados trimestrais por parte de empresas relevantes da praça nova-iorquina, como a Alphabet, casa-mãe da Google, que fechou com uma desvalorização de 2,12%. Ao contrário, depois de apresentarem os seus desempenhos, o construtor automóvel General Motors fechou a subir 4,28%, tal como os laboratórios Merck (3,53%) e Pfizer (2,49%).
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