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Ministério da Coesão Territorial satisfaz empresários da Beira Baixa

O presidente da Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB) afirmou hoje que "vê com bons olhos" a criação do Ministério da Coesão Territorial e manifestou "agrado" com a escolha de Ana Abrunhosa para tutelar a nova pasta.

Ministério da Coesão Territorial satisfaz empresários da Beira Baixa
Notícias ao Minuto

15:54 - 18/10/19 por Lusa

Economia Empresas

"A AEBB - Associação Empresarial da Beira Baixa vê com bons olhos a criação do novo Ministério da Coesão Territorial, por várias razões, nomeadamente pelo facto de ser o ministério da coesão do território que é um assunto que temos vindo a reclamar há muito tempo e cujos sinais vimos acontecer já na legislatura anterior com a criação da Secretaria de Estado da Valorização do Interior", explica, em comunicado enviado à agência Lusa, o presidente da AEBB, José Gameiro.

Este responsável adianta ainda que esta decisão indicia que o Governo se prepara para ter uma postura diferenciadora em relação ao que são as assimetrias do território e manifesta o "agrado" da associação empresarial pela escolha de Ana Abrunhosa para liderar o novo ministério.

"Pela sua ligação histórica à CCDRC (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro) estará seguramente munida de análises de onde resultarão projetos interessantes para o desenvolvimento do interior, que é a zona do território que mais nos interessa", sustenta.

José Gameiro sublinha que perante a linha de orientação para a valorização do território seguida pelo Governo "será importante manter a Secretaria de Estado em Castelo Branco".

"Quiçá, com a criação deste novo ministério, pudessem ser dados sinais ainda mais arrojados do interesse do mesmo, colocando-o em alguma das capitais do interior", conclui.

A nova ministra Ana Abrunhosa foi, como presidente da CCDRC, um dos rostos no processo de reconstrução das casas destruídas nos incêndios de 2017.

Ana Maria Pereira Abrunhosa, nascida em Angola, em 1970, é licenciada em Economia, mestre em Economia e doutorada em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, onde é docente desde 1995, lecionando diversas disciplinas e colaborando regularmente com outras faculdades daquela Universidade.

Recentemente, em declarações à Lusa a propósito dos fogos e do processo de recuperação, afirmou que mais de 95% das casas destruídas na região Centro pelos fogos de outubro estão concluídas e entregues às famílias, acrescentando que algumas das três dezenas de habitações em falta, e da responsabilidade da CCDR, deverão ficar concluídas em 2020.

E elogiou os empresários da região que, desde 2017, reconstruíram os seus negócios.

O XXII Governo Constitucional, apresentado na terça-feira por António Costa ao Presidente da República, vai ter como ministros de Estado Pedro Siza Vieira, Augusto Santos Silva, Mariana Vieira da Silva e Mário Centeno.

A existência de quatro ministros de Estado é uma das principais novidades face ao Governo anterior, uma opção que fonte oficial do executivo justificou como "um reforço do núcleo central" do executivo.

Catorze ministros mantêm-se à frente das mesmas pastas, existindo cinco novos ministros, o que, segundo fonte do executivo, representa um sinal de "estabilidade e de continuidade" em relação ao anterior elenco governamental.

O segundo executivo liderado por António Costa vai integrar 19 ministros, além do primeiro-ministro, o que o torna o maior em ministérios dos 21 Governos Constitucionais, e também o que tem mais mulheres ministras, num total de oito.

O Governo deve ser empossado pelo Presidente da República "na próxima semana", em "data a determinar", após a publicação do mapa oficial das eleições de 06 de outubro e da primeira reunião do parlamento.

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