O estudo destaca a diminuição desta taxa entre os maiores de 65 anos (menos 2,6 pontos entre 2012 e 2013), enquanto a taxa dos menores de 16 anos baixa 1,2 pontos.
A população em risco de pobreza é um indicador relativo que mede desigualdade o que, segundo o INE, não mede a pobreza absoluta mas apenas quantas pessoas têm rendimentos baixos em relação ao conjunto da população.
Neste estudo, os lares espanhóis têm rendimentos médios anuais de 23.123 euros, menos 3,5% que em 2011.
Por este motivo, o INE explica que ao diminuir os rendimentos médios da população também diminui a linha de risco de pobreza que, no caso de 2013, se situa para os lares de uma pessoa em 7.040 euros (menos 2%) e para os lares de dois adultos e dois menores, nos 14.784 euros.
O ICV avalia ainda o Indicador AROPE de risco de pobreza ou exclusão social (estratégia Europa 2020), um novo indicador agregado que combina o risco de pobreza, a carência material e a baixa intensidade no emprego.
Em 2013, o indicador AROPE de risco de pobreza ou exclusão social situa-se nos 28% por cento da população residente em Espanha, ligeiramente abaixo dos 28,2% de 2012 e dos 27,7% de 2011.