Em comunicado de imprensa, o banco informou que, entre janeiro e junho, o produto bancário atingiu os 57 milhões de euros, um aumento de 30% face ao mesmo período do ano passado.
Já os custos operacionais ascenderam a 39 milhões de euros, o mesmo valor que no período homólogo.
O banco indica que o "sólido resultado [lucro de 11 milhões de euros] teve origem no crescimento homólogo de 30% do produto bancário para 57 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2019, bem como em melhorias de níveis de eficiência".
Já o lucro operacional atingiu os 18 milhões de euros até junho, o que compara com os 5 milhões de euros registados no mesmo período do ano passado.
O banco teve imparidades e provisões no valor de um milhão de euros, face aos 23 milhões de euros registados no período homólogo.
De acordo com o presidente executivo, Wu Min, citado em comunicado, os resultados hoje apresentados demonstram "a sustentabilidade do modelo de negócio do banco" que "permitiu ao Grupo Haitong expandir a sua atividade 'cross-border' por novas geografias", combinando a "presença nos mercados ocidentais com um acesso único aos fluxos de transações chinesas".
Além de Portugal, o Haitong Bank está presente em Espanha, no Reino Unido, na Polónia e no Brasil.
Quanto a indicadores de solvabilidade, o banco terminou o primeiro semestre com "um rácio de fundos próprios principais de nível 1 (CET1) de 24% e um rácio de fundos próprios totais de 30%".
O banco indica também que recebeu autorização do Banco de Portugal para o estabelecimento de uma sucursal em Macau, "cujo início de atividade está dependente da conclusão do processo de autorização junto da AMCM, a entidade reguladora local".
"Esta autorização é um passo crucial para o desenvolvimento da estratégia do Banco no futuro", adianta o Haitong.
O Grupo Haitong comprou em 2015 o ex-BES Investimento ao Novo Banco, para o qual passou em 2014 aquando da resolução do Banco Espírito Santo (BES).
A compra do ex-BESI foi a primeira aquisição do Haitong fora da China.