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Wall Street fecha em alta graças a travagem da desvalorização do yuan

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, depois de uma decisão do banco central chinês para travar a desvalorização da moeda, um dia a seguir à pior sessão do ano para os índices de Wall Street.

Wall Street fecha em alta graças a travagem da desvalorização do yuan
Notícias ao Minuto

23:09 - 06/08/19 por Lusa

Economia EUA

Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average avançou 1,21%, para os 26.029,52 pontos, depois de cinco sessões consecutivas de recuo.

Os outros índices mais emblemáticos da praça, ao fim de uma série de seis dias em baixa, fecharam com ganhos ainda mais fortes, com o tecnológico Nasdaq a apreciar-se 1,39%, para as 7.833,27 unidades, e o alargado S&P500 a valorizar 1,30%, para as 2.881,77.

Na segunda-feira, os índices nova-iorquinos tinham conhecido a pior sessão desde o início do ano, depois de uma escalada súbita do conflito comercial entre os EUA e a China.

Pequim, que controla estreitamente a cotação da sua moeda, tinha-a deixado desvalorizar face ao dólar, com o yuan a cair para o nível mais baixo desde 2008.

Mas, na noite de segunda-feira para terça-feira, o banco central chinês agiu para fazer subir a cotação da moeda, com o governador da instituição a afirmar que a China não pretendia lançar-se em uma política de desvalorização competitiva.

"Isto serviu para catalisar a bolsa. Todas as ações ligadas à China recuperaram", comentou Quincy Krosby, da Prudential Financial.

"Podemos perguntar se Donald Trump não forçou a mão aos chineses, ao acusá-los de manipular a moeda. Mas, no fim, isso acaba por não ter importância, porque os chineses agiram", prosseguiu.

Na semana passada, o Presidente norte-americano, Donald Trump já tinha reavivado as tensões com os chineses, ao anunciar a sua intenção de estender a aplicação de direitos alfandegários suplementares à quase totalidade das importações em proveniência de Pequim, a contar de 01 de setembro.

Depois do anúncio, a possibilidade de um acordo comercial entre as duas potências económicas antes das eleições presidenciais norte-americanas de 2020 parece mais distante.

Mas, apesar de as tensões sino-norte-americanas continuarem vivas, a China não parece disponível para se envolver numa guerra monetária prolongada com os EUA.

"Os chineses têm múltiplas razões para manterem o yuan a um nível elevado. Uma delas respeita ao facto de uma divisa demasiado fraca poder provocar uma fuga de capitais, apesar do controlo exercido pelas autoridades chinesas sobre a sua moeda", indicou Krosby.

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