A carteira de torres é a maior da Europa, composta por 61.700 estruturas instaladas em 10 mercados com um potencial proporcional ebidta (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações), de 900 milhões de euros, indicou a empresa.
A comunicação da Vodafone assinala também a possibilidade de cotizar a nova companhia na bolsa de valores nos próximos 18 meses.
A criação da maior companhia de torres da Europa vai chamar-se TowerCo, integrando uma equipa de gestão própria que pode vir a deter a maior carteira de torres de telecomunicações do continente europeu.
Cerca de 75% das torres estão instaladas nos principais mercados da Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido.
"Ao construir [a nova empresa] sobre a nossa posição como maior operador convergente da Europa, estamos a criar a maior companhia de torres da Europa. Dado o alcance e qualidade da nossa infraestrutura, acreditamos que existe uma importante oportunidade para desbloquear valor para os nossos acionistas", disse o presidente do conselho de administração da Vodafone, Nick Read.
Na Alemanha há 19.300 torres, 11.000 em Itália, 9.700 em Espanha, 6.600 no Reino Unido e 15.100 no resta da Europa.
No mesmo comunicado, a Vodafone recorda que anunciou recentemente acordos para partilhar redes em Itália, Espanha e Reino Unido e que vai continuar a procurar parceiros na Europa.
Estes acordos, acrescenta o documento, tem como objetivo permitir que a Vodafone venha a beneficiar -- a baixo custo - do funcionamento da tecnologia 5G em grandes zonas geográficas.
A faturação da Vodafone foi de 1.653 milhões de euros no primeiro trimestre do ano fiscal, registando uma queda de 2,3% em relação ao mesmo período de 2018.
No que diz respeito à Europa, a faturação do trimestre que terminou no dia 30 de junho foi de 7.792 milhões de euros, uma descida de 2,1% em relação ao mesmo período do ano passado.