Bruxelas proíbe pesca de bacalhau do Báltico oriental por seis meses

A Comissão Europeia proibiu a partir de hoje e até 31 de dezembro as capturas de bacalhau na maior parte do mar Báltico, uma medida adotada para proteger uma unidade populacional que está em risco de se esgotar.

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Lusa
23/07/2019 12:06 ‧ 23/07/2019 por Lusa

Economia

União Europeia

Em comunicado, Bruxelas anunciou estar "a responder rapidamente a uma ameaça imediata" e a proibição abrangerá todos os navios de pesca e será aplicável em todo o mar Báltico, exceto na parte mais ocidental, em que esta unidade populacional está muito menos presente.

"O esgotamento desta unidade populacional de bacalhau teria consequências catastróficas para a subsistência de muitos pescadores e comunidades costeiras do mar Báltico", considerou o comissário europeu para os Assuntos Marítimos e Pescas, Karmenu Vella.

A Comissão Europeia decidiu optar pela proibição das capturas, porque as medidas já adotadas por alguns Estados-membros para proteger a espécie "não asseguram uma abordagem uniforme em todas as zonas em que está presente a unidade populacional de bacalhau do Báltico oriental", além de que nem todos os Estados-membros tencionam adotar medidas nacionais.

Segundo Bruxelas, os cientistas alertaram ainda para diversos fatores, além da pesca, que representam uma ameaça para a unidade populacional e devem ser tratados separadamente, nomeadamente a falta de salinidade, temperaturas da água demasiado elevadas, um teor de oxigénio demasiado baixo e uma infestação parasitária.

No âmbito da política comum das pescas, a Comissão pode tomar medidas de emergência, por um período máximo de seis meses, para atenuar uma ameaça grave para a conservação dos recursos biológicos marinhos.

O executivo comunitário já adotou anteriormente medidas de emergência para proteger unidades populacionais vulneráveis, nomeadamente o biqueirão no golfo da Biscaia e o robalo do Norte.

 

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